Existir é uma forma de transcender-se e acreditar em si e em Deus... Nada é impossível...

iu no poema a voz do pai diante do filho como conselheiro forte. Assim, Jesus na nossa vida nos coloca em contato com o Pai Eterno para que os amemos a Deus como somos e Deus ama as criaturas suas como são! Veja o Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis: Louvado seja meu irmão sol, que me ilumina todo dia... Minha irmã Lua, que encoraja no caminho noturno; o vento que suaviza com a brisa minha vida; o chão que me alimenta e acolhe; a água, minha irmã cristalina que borbulha do solo e me faz filho do Altíssimo; a irmã morte tão temida que nos aproxima da porta do Céu; Deus nos livre a segunda morte ou o pecado eterno, que nos distancia dos bem-aventurados e a sagrada face do Amor de Deus... E Francisco sorria aos irmãos do cosmo e da humanidade: os astros, estrelas, cometas, os doentes, os idosos, os migrantes, negros e hoje, os índios... Louvado sejas Tu, ó Senhor Meu, pelo poder de tua doce Criação, sejamos nós a nova e eterna Recriação e Aliança Nova em Teu suavíssimo coração de Jesus, abismo imenso de caridade e amigo irresistível de paz e esperança, saúde moral e espiritual para seu Reino Divinal e Celestial. Ama o Teu Senhor com teu coração e toda tua alma: és de Deus e ao Teu Deus voltarás alegre e feliz como Francisco de Assis. Amém.

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E nada no mundo nos satisfaz se não amamos e não somos livres. A honestidade nos leva ao Paraíso e à realização. Prazer é bom -mas, não se confunde com felicidade. Há prazeres momentâneos e a felicidade é caprichosa e implica uma estrada eterna e o gozo do Céu. Somos do Céu quando amamos e perdoamos. Dominamos o dinheiro e o celular porque somos livres para dar sentido à vida.

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Existe um devir, ou seja, um futuro próximo cujas decisões e desafios, alegrias e viver o possibilitarão amadurecer - só você como sujeito de sua vida como caminhar rumo ao futuro de sua vida... Você será o que escolher ser! A humanidade caminhou por muito tempo para chegar a esse momento, porque antes os jovens apenas podiam fazer a vontade de seus pais e tutores, na falta dos pais. O tempo passou, a sociedade mudou, os jovens também... A liberdade é uma conquista - não apenas uma escolha certa. Ela implica esforços, capacidade de escolher, responsabilizar-se por si e os que estão ao seu derredor, ela implica esperança e angústia... Os níveis de stress, crises, angústia e desafios serão do tamanho do sonho, da liberdade, da utopia. Utopia (do grego: U= NÃO; topós= lugar; significa: um não lugar, sem lugar, um deslocamento sem contentamento, um estranho no próprio ninho até achar-se e localizar-se no mundo como autorealização em processo; enquanto vivermos somos assim: utópicos, esperançosos, insatisfeitos, queremos mais e mais, autodesafiantes, superadores de nosso recorde, dilatadores de nossos limites e ampliadores de nossas horizontes (visão de mundo em construção, o ser homem é sempre construção e processo - um vir-a-ser, um ser-com-os-outros, um ser-aqui ("Dasein", no alemão, um ser aí, um ser concreto ou fazedor de história) e ali, um ser-com e para-Deus, um ser-devir...) e janelas (Window and door) ou ressignificadores jou ressignificações de planos (plano não tão planificados e seguros, planaltos, falecias, projetos, lançamentos, edições, superações, projeções, ideais, metas, objetivos, balizas, etc.)

 O que intriga o homem é também sua eticidade - sua capacidade de ponderar, decidir não somente por ser o melhor, o mais útil e lucrativo, mais o ser mais ético, ser justo consigo e os outros, fazer a diferença na decência, na crença, na liberdade de ser e de vir e ir, de escolher, de amar, de crer, de pensar, de pesquisar, de construir obras e livros, inventar, ter legado e patrimônio, não ser escravo de nada e de ninguém (nem de ideologias, sistemas, religiões, crenças, medo, partidos, grupos, a tudo pode transcender-se...), de buscar cura e curar, de viver e sobreviver...

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OBSERVAÇÃO: "O ser-aí é o homem, cada homem singular. As árvores, as montanhas e os animais são entes «diante dos olhos», destituídos de ser-aí.

Certamente, Heidegger reconheceu que os gregos identificaram o ser (to ón; einai) com a presença constante:

«Para os gregos, "ser" quer dizer o mesmo que presença constante. Constância e presente são, porém, caracteres do tempo. Ente é para os gregos aquilo que permanece, o permanente nas coisas que existem, o que, na mudança do estado das coisas (por exemplo, tornar-se maior ou menor) resiste na mudança das qualidades. (Martin Heidegger, Lógica, A pergunta pela essência da linguagem, Fundação Calouste Gulbenkian, Pág. 218)."

Note-se que Heidegger erra ao restringir constância e presente ao âmbito do tempo. A constância e o presente são esfera comum ao tempo e ao ser - entendido este último como forma geral e matéria, o que Heidegger não precisa, na sua ambiguidade . A citação de Heidegger acima não legitima que Márcia Cavalcante traduza ser-aí, Dasein, por «presença». No máximo, poderia traduzir Dasein por «esta presença minha, aí», o que não é o mesmo que «presença». O ser-aí (Dasein) é uma excrescência do ser (Sein) que é muito mais vasto, é um fauno guardião da floresta que é o ser, projectado na clareira desta..."

(Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)

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"dasein, heidegger, márcia cavalcante, presença, sein, ser, ser-aí"

J B Pereira e http://filosofar.blogs.sapo.pt/75279.html
Enviado por J B Pereira em 24/04/2017
Reeditado em 24/04/2017
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