Confissão


Confesso que amo, e, demais...
Muitos amores, não tive.
D’alvores momentos foram,
Professores de relíquias:
Foram ditadores também...
Luminosidade alguma,
Nem mesmo escuridão.

Conheci este sentimento,
Por ele descobri luz.
Sobre mim espargiu flores
Com doce e suave perfume.
Defendeu-me dos espinhos
Que em meu caminho surgiram.

Tenho a sorte de ser meu,
Durará na eternidade
É uma chama infinita
Que se apagar nunca vai.
Deixará marcas nas vidas,
Nos sinceros corações,
Eterno em cada memória...
Mais humana me tornei,
Mais digna para essa vida.
Aproximei-me do próximo
Através do sofrimento
E, imatura descobri-me.
Descobri-me uma criança
Insegura de mim mesma,
Mas, chama assim mesmo fica
Nunca de mim partirá...

Por isso negar não vou
Pois o amor se consumou;
Instalou-se; permanece...
Confesso que amo e amarei,
Comungarei dessa chama.
Confesso que sou feliz!
Confesso que amo e estou viva!




MVA
Enviado por MVA em 16/01/2012
Código do texto: T3444138
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.