ACABOU!

Acabou!

Percebo que o amor passou,

sua alegria não é mais a mesma,

tenho que me conformar com o novo.

Preciso acostumar com sua falta.

Parece versos, mas não são...

É apena uma decisão!

Pra que forçar o destino?

Não quero nada forçado.

Sua vida mudou muito.

Sua carga ficou mais pesada

Com isso vai levando sua saúde

e seus caprichos,

ou melhor! Nunca o teve,

sempre pensa nos ouro

e você fica para depois do último.

Mas o mais importante somos nos

e se o amor acabou!!!

Já sabia que um dia seria realidade...

Minha fuga era você,

mas hoje estou sem amor,

você sabe disso

e sem você estou sozinho.

Foi ótimo esses anos todos que passamos juntos,

tive a oportunidade de ver e ter o amor próximo,

mas acabou.

Siga seu caminho,

que vou caindo e me levantando a trancos e barranco.

Preciso pensar um pouco em mim,

quero um pouco de prazer,

quero um pouco de compreensão,

quero um pouco de atenção,

quero um pouco de amor.

Se você não tem mais pra me dar...

Que pena!!!

Vou correr atrás de quem queira,

de quem tem pra mim dar.

Parece um poema,

mas é real.

Meu coração acelera nesse momento,

não sei o que vai ser de mim agora,

só sei que preciso me erguer

e sair em busca de um novo amor.

Ainda tenho muito a oferecer,

minha alegria é contagiante.

Pode até ser excessiva,

pode ser pegajosa, mas quem ama fica cego.

A cegueira passou,

fiz exame e estou tomando remédio,

só espero retardar a receita dos comprimidos diários

que precisarei administra para o coração.

Espero que nunca os precise.

Foi dado o recado...

De hoje em diante não me deve nada e nunca deveu,

mas siga sua vida, eu sigo a minha.

Dedique mais tempo para os seus,

espero que não perca a minha amizade,

pois sem sua amizade eu não agüentaria mais essa perda.

já estou flagelado demais para mais essa.

Minha amiga, meu amor eterno como já jurei.

Fica com Deus, e dele possa encontra o que procura,

estar livre de mim.

Não me sinto mais seu namorado,

não é mais minha amante,

não é mais minha confidente,

não é mais

acabou...

Escrito em 28 de setembro de 2012, por Orlando Oliveira.