RACISMO
nair lúcia de britto
 
Segundo noticiário, na última quarta-feira (20/08/14) o goleiro santista Aranha foi alvo de ofensas racistas por parte de um grupo de torcedores, ao final do jogo que já anunciava a vitória de 2 a 0 sobre o time gaúcho, em Porto Alegre.
Embora indignado, Aranha não revidou as ofensas. Apenas bateu no braço e disse: ”Sou preto, sim.” Mais tarde, em declarações à Imprensa, ele continuou na atitude firme de não ofender quem o tinha  ofendido; mas apelou às leis brasileiras por justiça. Foi uma postura exemplar.
Todas as ofensas por quaisquer preconceitos ou motivadas por uma forma doentia de se divertir devem ser coibidas pela Lei; porque, se os agressores não ferem no físico, ferem na alma; neste caso acarretando problemas de ordem psicológica.  São diferentes os danos causados,  ao físico e ao emocional, mas são de igual gravidade.
A violência não se corrige com violência e um erro não justifica outro erro.  Os orgulhosos não entendem, mas o   fato de não revidar uma ofensa é um ato de grande coragem: o ofendido não se rebaixa, comportando-se da mesma maneira errônea que seu ofensor.

O ofendido respeitar o seu ofensor é uma prova difícil e penosa, mas é justamente essa atitude que o torna superior. Por outro lado todos nós temos o direito de nos defender através das leis que devem ser imparciais e justas, porque senão o Mal se instalaria na Terra.
Contudo, se a Lei da Terra falhar nunca devemos nos esquecer das leis soberanas de Deus. O castigo será certo e implacável para todos aqueles que faltarem com a Sua Lei, que é a Lei do Amor.
      

 
Nair Lúcia de Britto
Enviado por Nair Lúcia de Britto em 30/08/2014
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