Sailor Moon versus Galáxia: a batalha final começou
SAILOR MOON VERSUS GALÁXIA: A BATALHA FINAL COMEÇOU
Miguel Carqueija
Resenha do volume 11 (com os atos 50 a 54) do mangá “Pretty Guardian Sailor Moon” (A linda guardiã Sailor Moon) – Kodansha (Tokyo, 2004 – Editora JBC, São Paulo, 2015). Criação (roteiro e desenhos): Naoko Takeushi. Tradução: Arnaldo Massato Oka. Revisão de textos: Henrique Minatogawa.
“Todas as pessoas possuem estrelas dentro do peito.”
(Sailor Moon)
“Há muito tempo já existe uma pessoa a quem prometi dar a minha vida.”
(Aino Minako {Sailor Vênus} referindo-se a Usagi Tsukino {Sailor Moon), a Princesa da Lua.
“Ela está certa. Portanto, não há espaço para homens em nossas vidas.”
(Hino Rei {Sailor Marte}, confirmando o voto de celibato das sailors que apoiam Sailor Moon)
“Quando você segurou na mão do Príncipe e juntos brilharam gloriosamente revelando as imagens dos futuros monarcas deste planeta, aquela luz estelar alva e cheia de vida foi transmitida para todas as estrelas, ultrapassando as barreiras do espaço-tempo.”
(Princesa Kakyuu para Sailor Moon)
“Galáxia foi caçando jovens com poder e ambição para serem suas soldadas e foi assim que ela criou seu próprio império, que ela chama de {Sombra Galática}.”
(Princesa Kakyuu)
“Os planetas das guerreiras da Via Láctea foram atacados e derrotados por Galáxia?”
(Sailor Moon para a Princesa Kakyuu)
“Os planetas atacados por Galáxia transformaram-se em mundos mortos depois de tudo ser destruído. Mas o ataque que empreendeu a inúmeros planetas foi só um treinamento de Galáxia até chegar ao Sistema Solar. O último objetivo dela é você.”
(Princesa Kakyuu para Sailor Moon)
O décimo-primeiro e penúltimo volume (mais de 230 páginas emocionantes) do mangá Sailor Moon (estão previsto mais quatro volumes extras, mas a saga oficial termina no volume 12) introduz o quinto e último arco, o arco Stars, quando aparecem diversas personagens novas, como as Sailors Starlights, a Princesa Kakyuu e a derradeira e mais poderosa inimiga da Princesa da Lua: a terrivel Galáxia, que com o seu aspecto egípcio é na verdade uma antiga guerreira sailor, a Sailor Galáxia, porém degenerada e que já não usa o título de guerreira sailor. Tendo criado uma organização conhecida como “Sombra Galática” ela vem há muito desenvolvendo uma campanha de conquista da Via Láctea inteira, sabendo porém que para tanto será preciso destruir a Guerreira do Amor e da Justiça, que habita na Terra e detém a posse da arma divina, o Sagrado Cristal de Prata.
O confronto entre Sailor Moon e Galáxia será inevitável, porque nelas estão representados conceitos filosóficos e morais incompatíveis: Sailor Moon representa o bem, a luz, a liberdade, e Galáxia traz em si o mal, as trevas, a tirania. O volume se encerra com a iminência da batalha titãnica entre as duas guerreiras.
Muitas revelações são feitas neste volume. Ficamos sabendo que as sailors, afinal, existem pelo universo como uma raça cósmica, cuja essência permanece em cristais mesmo quando seus corpos físicos são destruídos. Misturadas embora com as humanidades cósmicas, elas são uma raça à parte, intermediárias entre anjos e seres humanos. São as guardiães do universo material.
Todavia, Sailor Moon ainda não conhecia os fatos mais antigos da sua herança cósmica e é apanhada pela vertigem dos acontecimentos, e pelo mais extremo sofrimento quando os ataques de Galáxia e suas servidoras a privam de pessoas queridas a começar por Mamoru Chiba, e as sailors auxiliares. Aliás, aqui se revela o voto de castidade feitos pelas quatro sailors que acompanham a Princesa da Lua Branca: Júpiter, Mercúrio, Vênus e Marte, renunciando à vida sexual/amorosa para servirem á Princesa para sempre. Há, de fato, na epopéia de Sailor Moon, uma sublimação de sentimentos raramente encontrada na ficção.
A situação do mundo está periclitante e Sailor Moon sente-se cada vez mais sozinha, quando seus entes queridos são capturados e têm seus corpos físicos destruídos. Chibiusa tinha retornado ao futuro, e uma pequena criança conhecida como Chibi-Chibi surge do nada e carrega em si um mistério. Finalmente, as três sailors starlights e a Princesa Kakyuu, que vieram de um longínquo planeta, revelam a Sailor Moon todo o objetivo de Galáxia, a ex-sailor que utilizando o seu imenso poder e o exército por ela reunido, flagela o universo e agora pretende remover o maior obstáculo de seu caminho: a portadora do cristal de prata da Lua, a única pessoa em todo o universo com poder suficiente para enfrentá-la.
O volume 12, com o encerramento da saga, trará o confronto direto entre Sailor Moon e Galáxia.
Rio de Janeiro, 7/8 de março de 2015.
imagem da série: à esquerda a Princesa da Lua Branca (Sailor Moon); à direita a sua grande adversária Galáxia, que surge nos dois volumes finais da saga.
SAILOR MOON VERSUS GALÁXIA: A BATALHA FINAL COMEÇOU
Miguel Carqueija
Resenha do volume 11 (com os atos 50 a 54) do mangá “Pretty Guardian Sailor Moon” (A linda guardiã Sailor Moon) – Kodansha (Tokyo, 2004 – Editora JBC, São Paulo, 2015). Criação (roteiro e desenhos): Naoko Takeushi. Tradução: Arnaldo Massato Oka. Revisão de textos: Henrique Minatogawa.
“Todas as pessoas possuem estrelas dentro do peito.”
(Sailor Moon)
“Há muito tempo já existe uma pessoa a quem prometi dar a minha vida.”
(Aino Minako {Sailor Vênus} referindo-se a Usagi Tsukino {Sailor Moon), a Princesa da Lua.
“Ela está certa. Portanto, não há espaço para homens em nossas vidas.”
(Hino Rei {Sailor Marte}, confirmando o voto de celibato das sailors que apoiam Sailor Moon)
“Quando você segurou na mão do Príncipe e juntos brilharam gloriosamente revelando as imagens dos futuros monarcas deste planeta, aquela luz estelar alva e cheia de vida foi transmitida para todas as estrelas, ultrapassando as barreiras do espaço-tempo.”
(Princesa Kakyuu para Sailor Moon)
“Galáxia foi caçando jovens com poder e ambição para serem suas soldadas e foi assim que ela criou seu próprio império, que ela chama de {Sombra Galática}.”
(Princesa Kakyuu)
“Os planetas das guerreiras da Via Láctea foram atacados e derrotados por Galáxia?”
(Sailor Moon para a Princesa Kakyuu)
“Os planetas atacados por Galáxia transformaram-se em mundos mortos depois de tudo ser destruído. Mas o ataque que empreendeu a inúmeros planetas foi só um treinamento de Galáxia até chegar ao Sistema Solar. O último objetivo dela é você.”
(Princesa Kakyuu para Sailor Moon)
O décimo-primeiro e penúltimo volume (mais de 230 páginas emocionantes) do mangá Sailor Moon (estão previsto mais quatro volumes extras, mas a saga oficial termina no volume 12) introduz o quinto e último arco, o arco Stars, quando aparecem diversas personagens novas, como as Sailors Starlights, a Princesa Kakyuu e a derradeira e mais poderosa inimiga da Princesa da Lua: a terrivel Galáxia, que com o seu aspecto egípcio é na verdade uma antiga guerreira sailor, a Sailor Galáxia, porém degenerada e que já não usa o título de guerreira sailor. Tendo criado uma organização conhecida como “Sombra Galática” ela vem há muito desenvolvendo uma campanha de conquista da Via Láctea inteira, sabendo porém que para tanto será preciso destruir a Guerreira do Amor e da Justiça, que habita na Terra e detém a posse da arma divina, o Sagrado Cristal de Prata.
O confronto entre Sailor Moon e Galáxia será inevitável, porque nelas estão representados conceitos filosóficos e morais incompatíveis: Sailor Moon representa o bem, a luz, a liberdade, e Galáxia traz em si o mal, as trevas, a tirania. O volume se encerra com a iminência da batalha titãnica entre as duas guerreiras.
Muitas revelações são feitas neste volume. Ficamos sabendo que as sailors, afinal, existem pelo universo como uma raça cósmica, cuja essência permanece em cristais mesmo quando seus corpos físicos são destruídos. Misturadas embora com as humanidades cósmicas, elas são uma raça à parte, intermediárias entre anjos e seres humanos. São as guardiães do universo material.
Todavia, Sailor Moon ainda não conhecia os fatos mais antigos da sua herança cósmica e é apanhada pela vertigem dos acontecimentos, e pelo mais extremo sofrimento quando os ataques de Galáxia e suas servidoras a privam de pessoas queridas a começar por Mamoru Chiba, e as sailors auxiliares. Aliás, aqui se revela o voto de castidade feitos pelas quatro sailors que acompanham a Princesa da Lua Branca: Júpiter, Mercúrio, Vênus e Marte, renunciando à vida sexual/amorosa para servirem á Princesa para sempre. Há, de fato, na epopéia de Sailor Moon, uma sublimação de sentimentos raramente encontrada na ficção.
A situação do mundo está periclitante e Sailor Moon sente-se cada vez mais sozinha, quando seus entes queridos são capturados e têm seus corpos físicos destruídos. Chibiusa tinha retornado ao futuro, e uma pequena criança conhecida como Chibi-Chibi surge do nada e carrega em si um mistério. Finalmente, as três sailors starlights e a Princesa Kakyuu, que vieram de um longínquo planeta, revelam a Sailor Moon todo o objetivo de Galáxia, a ex-sailor que utilizando o seu imenso poder e o exército por ela reunido, flagela o universo e agora pretende remover o maior obstáculo de seu caminho: a portadora do cristal de prata da Lua, a única pessoa em todo o universo com poder suficiente para enfrentá-la.
O volume 12, com o encerramento da saga, trará o confronto direto entre Sailor Moon e Galáxia.
Rio de Janeiro, 7/8 de março de 2015.
imagem da série: à esquerda a Princesa da Lua Branca (Sailor Moon); à direita a sua grande adversária Galáxia, que surge nos dois volumes finais da saga.