Red garden 4: a batalha final das mortas-vivas

RED GARDEN 4: A BATALHA FINAL DAS MORTAS-VIVAS
Miguel Carqueija

O apoteótico desfecho do mangá “Red garden”, de Kirihito Ayamura/Gonzo, dá-se no quarto volume agora editado no Brasil pela New Pop. Um volume excepcionalmente grosso, para conter nada menos de dez capítulo e um epilogo.
Há um recorde de mortes e destruições neste desfecho dramático, com a luta entre as Animus e os Dolores se acirrando, em especial o confronto entre a animus Lola e o dolore Hervé — e no meio de tudo as jovens Kate, Rose, Rachel e Claire envolvidas pelo turbilhão dos acontecimentos.
“Red garden” é impressionante, mas o exagero dos conflitos e da violência gráfica faz com que muita coisa fique praticamente ininteligível. O caráter fatídico da trama elimina a possibilidade de um final feliz propriamente dito; alguém terá de se sacrificar para que o mal seja eliminado. E, no meu entender, o intervalo de 50 anos — o salto dado no epilogo — é demasiado longo.

texto publicado originalmente no Portal Entretextos de 1° de dezembro de 2013.
imagem google (capa do mangá)