EM TORNO DO FILME “CASABLANCA”
             No início da tarde de 24 de julho de 2014
 

 

Casablanca é um filme norte-americano de 1942 dirigido por Michael Curtiz. O filme conta um drama romântico na cidade marroquina de Casablanca sob o controle da França de Vichy. O filme é baseado na peça Everybody Comes To Rick's ("todo mundo vem ao café de Rick") de Murray Burnett e Joan Alison. As estrelas Humphrey Bogart no papel de Rick Blaine e Ingrid Bergman como Ilsa Lund. O desenvolvimento do filme centra-se sobre o conflito de Rick, nas palavras de um personagem, o amor e a virtude: Rick deve escolher entre ficar em Casablanca com sua amada Ilsa, ou fazer a coisa certa, ajudar Ilsa a escapar com seu marido Victor Lazlo, um dos líderes da resistência Tcheca, de modo que ele possa continuar sua luta contra os nazistas .
Considerado como um dos maiores filmes da história do cinema americano, ganhou vários Oscar da Academia, incluindo o de melhor filme em 1943 . Casablanca teve uma grande estreia, mas não espetacular, entretanto, ganhou popularidade com o passar do tempo e esteve sempre nas listas dos dez melhores filmes. A crítica elogiou a performance carismática de Bogart e Bergman e a química entre eles, junto à profundidade das caracterizações, a intensidade da direção, a sagacidade do roteiro e do impacto emocional do trabalho como um todo.
 

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Acréscimo meu



O filme “Casablanca”, incluindo sua inesquecível música-tema ”As time goes by”, em parte e analogicamente (claro, sem nenhuma semelhança do ponto de vista histórico) diz de minha própria, melhor dizendo, de minha imprópria vida, de dilemas fundos, impossíveis de explicitar, impossíveis de decifrar, impossíveis de solução; enigmas aos quais será preciso dar suporte e suportar até o fim dos dias... até o fim... “Casablanca” diz, a seu modo, de um... de dois dos lados do enigma, de dois deles, que há mais: uma figura geométrica com mais de três lados, todos difíceis de viver, de administrar, em verdade, todos tornados (por algo a que só posso chamar "destino") impossíveis de viver.
Alguém deve pensar: "Poderosa!" ou "Quanta capacidade imaginativa!" Não, nem uma coisa nem outra: apenas a escrita de um ser infinitamente perplexo diante do próprio e dos outros destinos ligados ao seu. Apenas um ser perplexo e inerme, sem poder partir, sem poder ficar, sem poder calar e sem poder, efetivamente, dizer.
Senhor Deus, apiedai-vos de todos e de cada um de nós, agora e sempre. Amém.

 



 
 
Texto retirado da Wikipédia, com os dois parágrafos finais meus; Imagem da Internet.