AS NEVES DE KILMANDJARO
(Les Neiges Du Kilimandjao –França -2012)

               Nair Lúcia de Britto 
 

Segundo pesquisa, o cineasta francês, de origem armênia, é um humanista cujo olhar apaixonado se volta para as pessoas sejam elas boas ou ruins.
 
Para criar, o artista contempla o mundo: seus problemas,  suas crises; as famílias (harmoniosas ou desestruturadas); os sentimentos de amor, a solidariedade e a capacidade de perdoar.
 

Deixa entrever no seu trabalho sua fé no ser humano mesmo que atropelado pelo egoísmo, pela ganância em acumular bens materiais; e sob uma atmosfera hostil que parece querer, a todo custo, empurrá-lo para a violência.   
 
A trama do filme tem início com a demissão em massa de operários para reduzir os gastos da empresa no Porto de Marselha.
Michel (Jean Pierre Darroussim) e Marie-Claire (Ariane Ascaride) é um casal de meia-idade que têm condições de enfrentar a aposentadoria forçada do marido, levando uma vida modesta. No aniversario de casamento deles eles ganham uma boa quantia em dinheiro e duas passagens para visitar o monte Kilimanjaro: o ponto mais alto da África, com o topo coberto de neve; cujas ricas florestas e fauna que o circundam fez com que se constituísse um parque, considerado como um dos grandes Patrimônios da Humanidade.  
 
Mas a alegria dura pouco quando o casal é assaltado e os ladrões levam o sonho deles embora.
Pouco tempo depois Michel vê um dos assaltantes na rua e o reconhece: era  Christóphe (Gregoire Leprince-Ringuet), operário, que fora demitido junto com ele.
 
A partir daí é que a trama de desenrola de fato, analisando os acontecimentos sob vários aspectos e o comportamento de seus personagens diante deles; no sentido de levar o espectador a refletir sobre as injustiças sociais  e a solidariedade.  

 
Nair Lúcia de Britto
Enviado por Nair Lúcia de Britto em 04/10/2015
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