ORGULHO E PRECONCEITO

Hoje falarei de um dos meus filmes preferidos: “orgulho e preconceito”. Irei logo dizendo que é um daqueles romances de fazer qualquer mulher perder as esperanças de encontrar um homem razoável na vida real depois (risos).

Esse filme foi baseado na obra de mesmo nome de Jane Austen, aliás devo confessar que gosto de todos os filmes baseados nas obras dessa autora, outro dos meus preferidos dela é Emma que passa a vida tentando casar as pessoas que a rodeiam e não percebe o amor da sua vida ao seu lado.

Voltando ao que interessa, “orgulho e preconceito” é um filme de época que conta a história das cinco irmãs Bennet criadas por uma mãe determinada a casá-las com homens abastados. Mas, como sempre tem a ovelha negra da família (risos), umas das moças chamada Elisabeth não almejava dedicar-se somente ao possível futuro marido, ela queria uma vida com mais possibilidades.

Quando se instala na cidade um jovem rapaz rico chamado Sr. Bingley acompanhado de sua irmã (papel insignificante, cuja qual nem lembro o nome) e seu amigo, o Sr. Darcy, concordo, é um nome um tanto feminino, mas acreditem de feminino ele não tem nada, na minha humilde opinião o seu nome deveria ser Deus grego (risos).

A primeira vez que vi esse filme eu tinha dezesseis anos, quando ainda existia locadora na minha cidade, tive que ouvir muitas piadinhas dos meus irmãos que ficaram me “avacalhando”, me chamando de menininha e seus sinônimos, mas enfim... eu era mesmo kkkk... Depois de muitos anos, no meio de muitos DVDs insignificantes eu encontro o “piratinha” do “orgulho e preconceito”, gente, eu pirei! Tive que comprar, meus olhos nem piscavam de tão emocionada.

Retornando a história, Elizabeth quando encontra o charmoso senhor Darcy acredita que ele é o último homem da face da terra que um dia poderia casar. Mas a vida dos dois acaba se entrelaçando quando uma de suas irmãs se interessa pelo Sr. Bingley, amigo de Darcy.

Nesse filme tenho três partes preferidas, uma é quando o Sr. Darcy pega na mão de Elizabeth para ajudá-la a subir em uma carruagem, logo depois ele estica os dedos da mesma mão que tocou a dela, imaginem só vocês, hoje em dia é muito comum as pessoas se tocarem, mas naquela época um simples toque na pessoa amada era algo maravilhoso.

Outra parte muito “hot” é quando o Sr. Darcy vai atrás de Elizabeth e declara seu amor, é claro que um tanto denegrindo a imagem da família dela, mas quem pensa em família com um homem daquele a tão poucos centímetros, com aquela boca pedindo para ser beijada... Ah, Elizabeth foste uma tola por ter recusado. E a última parte que gostei foi de uma perto do final em que Elizabeth não consegue conciliar o sono e sai de casa ao nascer do sol e vê Darcy vindo de longe caminhando como um príncipe em sua direção, é eu sei que é meio piegas, mas era assim mesmo que ele parecia, um príncipe, só faltou o cavalo branco (risos).

A única coisa que não gostei no filme foi porque não houve nenhum beijo entre os mocinhos, mesmo no final, mas depois de pesquisar e ler, razoavelmente, a obra de Austen, percebi que não acontece nenhum beijo, entretanto essa cena foi gravada, mas os fãs de Jane Austen criticaram exatamente por não existir nenhuma contato íntimo entre os protagonistas no livro, então para agradar os fãs exigentes foi cortada a cena do beijo. Mas adivinhem quem fez questão de baixar essa cena depois? Isso mesmo, euzinha aqui. (risos). Eu só fiquei triste porque o meu “piratinha” do filme sumiu, mas um dia eu ainda compro o original (se a crise passar).

Bom, então só quero finalizar dizendo que esse filme é uma ótima opção para as românticas de plantão, como eu. E como eu disse na resenha dos “cinquenta tons de cinza”: meninas assistam, mas não se iludam esse homem não existe.