Sailor Moon Crystal 12: combate trágico
SAILOR MOON CRYSTAL 12: COMBATE TRÁGICO
Miguel Carqueija
A luta entre as sailors e as forças do Reino Escuro transfere-se para uma dimensão paralela e desta ao reduto do inimigo no misterioso “Ponto D” do Pólo Norte. Vênus, Marte, Júpiter e Mercúrio enfrentam obstinadamente os poderosos “shittenous” (Jedayte, Nephryte, Zoycite e Kunzite) e Sailor Moon vê-se diante da Rainha Beryl e Mamoru Chiba (Tuxedo Kamen, Endymion). O impasse paralisa a Princesa da Lua: como lutar contra Mamoru, o seu amor eterno? Porém Mamoru já não é a mesma pessoa, pois está sob possessão demoníaca, controlado pela Rainha Metalia (o demônio que no passado remoto destruiu o Reino Lunar) e já não reconhece Usagi Tsukino.
Resenha do episódio 12 – “Inimigo – Rainha Metalia” — do seriado de animação “Pretty Guardian Sailor Moon – Crystal” (Japão, 2014-2015). Criação e supervisão de Naoko Takeushi. Sailor Moon (Usagi Tsukino) dublada por Kotono Mitsuishi.
“Princesa, o Príncipe que você conheceu não existe mais.”
(Rainha Beryl)
“Essa mulher é a fonte de todo o mal! Ela incitou o povo da Terra a invadir a Lua e destruir tudo! Ela vendeu sua alma à Rainha Metalia!”
(Sailor Vênus)
“Endymion, sou eu, Serenity!”
(Sailor Moon)
“A Usagi-chan é uma amiga importante que abriu nossos corações.”
(Sailor Marte)
O mangá de Naoko Takeushi apresenta nesse ponto uma cena muito forte. No desenho dos anos 90 houve uma solução suavizada, tendo em vista o publico infantil em mira. Infelizmente em “Sailor Moon Crystal” optou-se por seguir de perto a solução do mangá, feita para um público adulto, quando Sailor Moon se vê impossibilitada de chamar Endymion à razão e, diante da perspectiva de ser morta por ele junto com suas amigas, e de Endymion tornar-se o governante da Terra ao serviço de um demônio, toma a extrema decisão de matá-lo com a excalibur (espada fincada na pedra e retirada pela pessoa certa como na lenda arturiana) e sacrificar-se com ela logo em seguida. Embora exista o precedente da prestigiada história de Romeu e Julieta, de Shakespeare, acredito que foi um erro de Naoko permitir que a protagonista tente o suicídio, que afinal não se concretizará porque tanto ela como Endymion foram protegidos por um poder superior. Entretanto, é notável a carga emotiva e dramática deste episódio e da sequência em que Sailor Moon, em desespero de causa e diante de um Mamoru Chiba ostentando sorriso diabólico e disposto a matá-la, parte para o ataque fatal, enfrentando o amor de sua vida. Um pouco antes, e carregando no fator psicológico, o episódio mostra as verdadeiras motivações da Rainha Beryl, que no tempo do Milênio de Prata da Lua, vendo os amores entre Serenity (a futura Sailor Moon) e Endymion, sentia crescer em si o ciúme e o despeito. Beryl afinal é abatida por Sailor Vênus, também com a utilização da excalibur.
O episódio seguinte mostra a batalha final entre Sailor Moon e Metalia, no encerramento da primeira temporada.
SAILOR MOON CRYSTAL 12: COMBATE TRÁGICO
Miguel Carqueija
A luta entre as sailors e as forças do Reino Escuro transfere-se para uma dimensão paralela e desta ao reduto do inimigo no misterioso “Ponto D” do Pólo Norte. Vênus, Marte, Júpiter e Mercúrio enfrentam obstinadamente os poderosos “shittenous” (Jedayte, Nephryte, Zoycite e Kunzite) e Sailor Moon vê-se diante da Rainha Beryl e Mamoru Chiba (Tuxedo Kamen, Endymion). O impasse paralisa a Princesa da Lua: como lutar contra Mamoru, o seu amor eterno? Porém Mamoru já não é a mesma pessoa, pois está sob possessão demoníaca, controlado pela Rainha Metalia (o demônio que no passado remoto destruiu o Reino Lunar) e já não reconhece Usagi Tsukino.
Resenha do episódio 12 – “Inimigo – Rainha Metalia” — do seriado de animação “Pretty Guardian Sailor Moon – Crystal” (Japão, 2014-2015). Criação e supervisão de Naoko Takeushi. Sailor Moon (Usagi Tsukino) dublada por Kotono Mitsuishi.
“Princesa, o Príncipe que você conheceu não existe mais.”
(Rainha Beryl)
“Essa mulher é a fonte de todo o mal! Ela incitou o povo da Terra a invadir a Lua e destruir tudo! Ela vendeu sua alma à Rainha Metalia!”
(Sailor Vênus)
“Endymion, sou eu, Serenity!”
(Sailor Moon)
“A Usagi-chan é uma amiga importante que abriu nossos corações.”
(Sailor Marte)
O mangá de Naoko Takeushi apresenta nesse ponto uma cena muito forte. No desenho dos anos 90 houve uma solução suavizada, tendo em vista o publico infantil em mira. Infelizmente em “Sailor Moon Crystal” optou-se por seguir de perto a solução do mangá, feita para um público adulto, quando Sailor Moon se vê impossibilitada de chamar Endymion à razão e, diante da perspectiva de ser morta por ele junto com suas amigas, e de Endymion tornar-se o governante da Terra ao serviço de um demônio, toma a extrema decisão de matá-lo com a excalibur (espada fincada na pedra e retirada pela pessoa certa como na lenda arturiana) e sacrificar-se com ela logo em seguida. Embora exista o precedente da prestigiada história de Romeu e Julieta, de Shakespeare, acredito que foi um erro de Naoko permitir que a protagonista tente o suicídio, que afinal não se concretizará porque tanto ela como Endymion foram protegidos por um poder superior. Entretanto, é notável a carga emotiva e dramática deste episódio e da sequência em que Sailor Moon, em desespero de causa e diante de um Mamoru Chiba ostentando sorriso diabólico e disposto a matá-la, parte para o ataque fatal, enfrentando o amor de sua vida. Um pouco antes, e carregando no fator psicológico, o episódio mostra as verdadeiras motivações da Rainha Beryl, que no tempo do Milênio de Prata da Lua, vendo os amores entre Serenity (a futura Sailor Moon) e Endymion, sentia crescer em si o ciúme e o despeito. Beryl afinal é abatida por Sailor Vênus, também com a utilização da excalibur.
O episódio seguinte mostra a batalha final entre Sailor Moon e Metalia, no encerramento da primeira temporada.