Mais do que só um filme: QUESTÃO DE TEMPO

Quem na vida nunca pensou na possibilidade de voltar no tempo?

Consertar os erros do passado, aproveitar melhor as oportunidades da vida, reviver ou ainda conquistar aquele grande amor perdido?

Pois bem esta é a ideia do filme britânico Questão de Tempo, onde o desajeitado e esquisito Tim Lake (Domhnall Gleeson) descobre que possui o “dom” de voltar no tempo (pelo menos dentro da sua realidade) e ciente das novas habilidades resolve partir em busca de um grande amor.

Com um roteiro bem elaborado e original que funciona muito bem, o filme consegue causar uma boa impressão. Além do romance que predomina no longa há espaço para outros gêneros como comédia e drama, todos cuidadosamente elaborados e explorados pelo diretor Richard Curtis.

A princípio o filme pode parecer meio clichê e chato com essa ideia já muito “batida” de viajem no tempo além disto o humor europeu pode acabar causando estranheza por aqui, mas no final o conjunto acaba funcionando bem e o recurso de viajar no tempo não é utilizado a todo momento.

Um dos pontos fortes do longa é o casal protagonista que rapidamente consegue ganhar a nossa simpatia. Tim Lake, que não é um cara bonito muito menos elegante é esquisito e no mínimo bem diferente forma par com a bela, insegura e delicada Mary (Rachel McAdams) que é uma menina comum, mas nem por isto não especial.

Filme bacana que nos leva a discutir questões referentes ao tempo e a maneira como encaramos a vida e a nossa passagem. Será que realmente precisamos voltar no tempo? Será que estamos aproveitando a vida da maneira correta? Por que não procurar a beleza nas pequenas coisas do dia a dia.

Acima de tudo Questão de Tempo nos transmite uma mensagem sobre a vida, nos leva a uma reflexão sobre o tempo, sobre nossas escolhas e as consequências delas. Nos lembra que cada dia é único, que devemos enxergar a beleza na simplicidade de cada dia e sempre aprender com nossos erros e escolhas.

O longa realmente surpreende e consegue fazer bonito até mesmo com quem não é muito fã do gênero (comédia romântica). Com um bom roteiro, um elenco simpático e uma trilha sonora agradável com direito a The Cure, Nick Cave, The Killers e várias outras.

Um filme leve e agradável, que no mínimo o fará sentir-se bem, não chega a ser uma superprodução Hollywoodiana, mas com certeza não faz feio. Para quem gosta do gênero vai aí uma boa dica, lembrando que o filme está disponível no catálogo da Netflix.

E se você pudesse reviver qualquer momento o que faria? Comenta aí!

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Publicado em Fique Para Um Café da uma passadinha...

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