09/04/2010
21% (47 de 224)
 
"Comecei a ler a saga Diários do Vampiro por causa do seriado. Achei a história entediante no início, mas a trama foi ganhando força. Infelizmente não acontece a mesma coisa com os livros de L.J. Smith. O primeiro livro é sofrível, o segundo, ao que parece, é igual. Elena é uma adolescente futil e imbecil, assim como todas as sua amigas. Matt não tem noção de que perdeu a namorada. Stephan é um vampiro pobre e sem graça. Até mesmo Damon, que representa o mal, consegue ser pífio. O livro é uma grande decepção. Tenho a impressão de estar lendo um livro infanto-juvenil sobre criaturas noturnas misturado com a fórmula batida dos livros românticos dos séculos XVIII e XIX. Sinto saudade dos livros de Anne Rice e de Bran Stocker. A ideia infeliz de criar vampiros que se apaixonam por menininhas incrivelmente tolas já cansou. Se L.J. Smith foi responsável pela mania vampiresca com contornos toscos, deveria repensar o que faz com o maravilhoso mito e não se preocupar tanto com as altas quantias de dinheiro que deve ganhar diariamente. Acho que o sucesso da série se dá aos excelentes roteiristas que souberam pegar um texto fraco e transformá-lo em uma história atraente."
 
10/04/2010
50% (112 de 224)

"Apesar de não estar gostando muito do livro, continuo a ler. A história continua fraca, mas, parece, que aos poucos L.J. Smith vai se encontrando na história. Penso que, talvez, se os personagens fossem mais maduros teria mais credibilidade. Mas são de acordo com o público-alvo desse tipo de livro. No capítulo 8, a cena em que Elena sonha com Damon, na Itália, depois é dominada pelo corvo é a parte alta até então, fora isso, nada do que li ainda me rendeu admiração. É uma pena, pois esperava muito mais do livro. Pelo menos, volto a repetir, a história está melhor engendrada, embora ainda muito fútil, como o pensamento de popularidade americano. Isso realmente me irrita, assim, Elena me irrita muito."

 
11/04/2010
100% (224 de 224)

"Terminei a leitura de O Confronto sem que tenha mudado o meu pensamento inicial: o livro é fraco. Mas, contrariando um pouco minhas expectativas, houve, do meio para o fim, um crescimento na trama. A história é leve, apesar do tema girar ao redor de vampiros, as sedutoras e poderosas criaturas da noite. A fórmula básica das histórias de amor do Romantismo são repetidas na saga de L. J. Smith, sem acrescentar muito de útil ou plenamente original. Um vampiro que se apaixona por uma humana e que se encontra na dualidade da sua existência condenada pelas trevas ao mesmo tempo que luta para manter sua humanidade já foi abordada em outras narrativas vampirescas, em que o amor conduz suas ações. Vamos de Bram Stocker a Stephen Meyer, do melhor para o pior na retratação do mito mais sedutor da literatura. No mais, não se pode esperar muito de um livro com temática e personagens adolescentes. Não é a toa que as jovenzinhas de hoje adoram esse tipo de romance."