Steve Heslin - Capítulo 19
Enquanto pensava sobre o que faria em Bagley sem Hallie por perto, percebi que talvez pudesse me envolver mais com o grupo de jovens, sair mais com os outros garotos da cidade, enfim, tentar tornar suportável uma vida parcialmente sem ninguém ao lado.
Hallie foi para Saint Thomas University em Saint Paul, não sabia o que lhe dizer, pensei muito mas foi mais uma despedida normal.
-Hallie, eu estaria mentindo se diria que quero que você vá, mas sei que é para fazer algo que você ama, e entendo perfeitamente por que você escolheu esse curso.
-Obrigada Steve, também vou sentir sua falta, pensar que só poderemos nos ver daqui seis meses me deixa um pouco triste. Você vai ajudar a cuidar do Axel não vai?
-Vou sim, com toda certeza que vou, também vou treiná-lo para não pular mais sobre mim.
-Verdade, faça isso direito.
-Boa viagem, eu amo você - falei com todas as letras.
-Obrigada, eu também amo você.
Seu sorriso loog sumiu no horizonte, quando Tanner ligou o carro e iniciou a viagem até a faculdade, era a minha alegria partindo para longe.
Encontrei Henry à tarde, um garoto de dezoito anos, cabelo castanho mediano, olhos verdes, uma barba mal feita, jeans surrados e um suéter cobriam aquele garoto na igreja.
-Ele mal saí de casa. - sussurrou George no meu ouvido.
-Por que? - perguntei.
-O pai dele abandonou a mãe há alguns anos e ele não superou isso muito bem, ele mora três casas ao lado da casa de seu tio.
E aquilo me fez lembrar do meu próprio passado, da falta que uma família unida faz e de tudo que eu poderia ter feito se tivesse um pai, resolvi me aproximar do garoto.
-Boa tarde. - falei.
-Boa tarde Steve. - Henry respondeu.
-Você não saí muito de casa é? George me contou.
-Não, eu não gosto muito de sair, de ver as coisas como elas são.
-Bom, acho que você está errado, deveria aproveitar mais a vida, a propósito, por que você não vem no sabádo a noite até o grupo de jovens? Conhecer outros garotos e garotas. Iria ser muito bom para você.
-Vou pensar nisso, qualquer coisa passo na sua casa.
Cheguei em casa sem muito ânimo e acabei dormindo bem cedo, tive um sonho diferente, Hallie estava em uma sala, lendo e relendo várias críticas sobre receitas, com alguns novos amigos e amigas, fiquei feliz por ela estar bem no sonho e esperava que o começo realmente fosse assim, sem que ela se sentisse perdida ou algo do gênero.
Resolvi começar a ir a todos os encontros que houvessem, assim poderia conversar com os outros jovens de Bagley, mas ver aquela árvore onde encontrei Hallie na primeira vez que fui ao grupo não me fez nada bem, uma saudade dominou o meu corpo e tudo me fazia lembrar-me do sorriso dela, dos seus olhos e do seus lindos cabelos loiros.
Henry apareceu o que me deixou surpreso então logo chamei Taylor para que o apresentasse a todos ali, via nele uma versão minha mais jovem, com alguns medos ainda mas que poderia aprender a viver em paz em pouco tempo.
-O que está achando? - perguntei-lhe.
-É bem legal, você estava certo.
-Obrigado, espero que você possa conhecer todos bem rápido, afinal todos estamos aqui para ajudar uns aos outros, e quero ajudar você Henry.
-Por que Steve?
-Por que todo garoto merece ser feliz.
Não sabia o que lhe dizer, se falasse que ele me lembrava meu passado, poderia deixá-lo bravo e eu não queria isso, precisava de novos amigos para suportar a ausência de Hallie e assim poderia passar o tempo e conhecer melhor todos que estavam ali. É o que poderia me dar alegria, é o que eu precisava.
Hallie foi para Saint Thomas University em Saint Paul, não sabia o que lhe dizer, pensei muito mas foi mais uma despedida normal.
-Hallie, eu estaria mentindo se diria que quero que você vá, mas sei que é para fazer algo que você ama, e entendo perfeitamente por que você escolheu esse curso.
-Obrigada Steve, também vou sentir sua falta, pensar que só poderemos nos ver daqui seis meses me deixa um pouco triste. Você vai ajudar a cuidar do Axel não vai?
-Vou sim, com toda certeza que vou, também vou treiná-lo para não pular mais sobre mim.
-Verdade, faça isso direito.
-Boa viagem, eu amo você - falei com todas as letras.
-Obrigada, eu também amo você.
Seu sorriso loog sumiu no horizonte, quando Tanner ligou o carro e iniciou a viagem até a faculdade, era a minha alegria partindo para longe.
Encontrei Henry à tarde, um garoto de dezoito anos, cabelo castanho mediano, olhos verdes, uma barba mal feita, jeans surrados e um suéter cobriam aquele garoto na igreja.
-Ele mal saí de casa. - sussurrou George no meu ouvido.
-Por que? - perguntei.
-O pai dele abandonou a mãe há alguns anos e ele não superou isso muito bem, ele mora três casas ao lado da casa de seu tio.
E aquilo me fez lembrar do meu próprio passado, da falta que uma família unida faz e de tudo que eu poderia ter feito se tivesse um pai, resolvi me aproximar do garoto.
-Boa tarde. - falei.
-Boa tarde Steve. - Henry respondeu.
-Você não saí muito de casa é? George me contou.
-Não, eu não gosto muito de sair, de ver as coisas como elas são.
-Bom, acho que você está errado, deveria aproveitar mais a vida, a propósito, por que você não vem no sabádo a noite até o grupo de jovens? Conhecer outros garotos e garotas. Iria ser muito bom para você.
-Vou pensar nisso, qualquer coisa passo na sua casa.
Cheguei em casa sem muito ânimo e acabei dormindo bem cedo, tive um sonho diferente, Hallie estava em uma sala, lendo e relendo várias críticas sobre receitas, com alguns novos amigos e amigas, fiquei feliz por ela estar bem no sonho e esperava que o começo realmente fosse assim, sem que ela se sentisse perdida ou algo do gênero.
Resolvi começar a ir a todos os encontros que houvessem, assim poderia conversar com os outros jovens de Bagley, mas ver aquela árvore onde encontrei Hallie na primeira vez que fui ao grupo não me fez nada bem, uma saudade dominou o meu corpo e tudo me fazia lembrar-me do sorriso dela, dos seus olhos e do seus lindos cabelos loiros.
Henry apareceu o que me deixou surpreso então logo chamei Taylor para que o apresentasse a todos ali, via nele uma versão minha mais jovem, com alguns medos ainda mas que poderia aprender a viver em paz em pouco tempo.
-O que está achando? - perguntei-lhe.
-É bem legal, você estava certo.
-Obrigado, espero que você possa conhecer todos bem rápido, afinal todos estamos aqui para ajudar uns aos outros, e quero ajudar você Henry.
-Por que Steve?
-Por que todo garoto merece ser feliz.
Não sabia o que lhe dizer, se falasse que ele me lembrava meu passado, poderia deixá-lo bravo e eu não queria isso, precisava de novos amigos para suportar a ausência de Hallie e assim poderia passar o tempo e conhecer melhor todos que estavam ali. É o que poderia me dar alegria, é o que eu precisava.