Steve Heslin - Capítulo 20
Eu poderia deixar as coisas no lugar, tentar não reparar nas mudanças, mas é impossível. Chegar na faculdade mudou os meus dias, novas pessoas, novos ambientes, novas descobertas estão em volta de mim.
Foi difícil deixar Bagley, deixar meus pais, deixar Steve para vê-los apenas daqui seis meses, me senti culpada no começo, um pouco ruim para ser sincera mas é o meu futuro, é o que eu amo fazer, é o que eu quero para mim.
A faculdade era incrível, na verdade universidade sempre acabo confundindo esses nomes que basicamente são a mesma coisa, conheci algumas pessoas, no meu dormitório se concentravam mais garotas, mas acabei conhecendo alguns garotos também, que haviam entrado para fazer culinária na mesma sala que eu estava.
Após algumas semanas eu comecei a fazer algumas amizades, Lilian veio de Dakota, tem dezoito anos também, cabelos ruivos, olhos castanhos e um sonho de ser uma grande chef um dia. Já Victória era de Minnesota também, morava em St. Paul, então ela podia sair aos fins de semana para ficar com seus pais, tinha dezenove anos, cabelos escuros praticamente pretos e olhos azuis, queria se tornar chef também, quem não queria...
Entre os garotos que conheci o mais engraçado era Benetick, seus pais eram alemães, ele era bem entusiasmado e tinha alguns problemas com o inglês ainda, foi muito agradável ajudá-lo quando podia, mas ele sempre tinha alguma ideia incrível para receitas diferentes.
A universidade era muito grande, me perdi algumas vezes no começo e ainda me perderia se não viesse sempre com alguma outra garota para o dormitório, a biblioteca é gigantesca e com vários livros super interessantes.
Tive a ideia de mandar uma carta para Steve, e algumas semanas depois recebi uma dele, era um jeito de diminuir a saudade, mas estar brincando com ansiedade não era algo muito bom, então alguns dias depois recebi outra carta, Thompson havia sido levado a um hospital e o pior de tudo é que eu não podia fazer nada além de ficar ali, esperando por boas notícias.
"Steve, espero que seu tio esteja se recuperando, que possa voltar para casa logo e manter a sua família em pé, mas quero que saiba que estou aqui, mesmo longe estou rezando por vocês dois, por dias melhores, por dias de alegria. Com amor Hallie."
Foi o que pensei naquele momento, não tinha mais nada a dizer além de ser clara e sincera. Encontrei Benetick na biblioteca e o contei sobre tudo isso, sobre Steve, sobre Bagley e sobre minha família.
-Você parece ter um amor bem intenso. - falou.
-É, acho que sim, mas é um pouco ruim pensar nisso estando longe.
-Talvez você esteja certa, mas deveria continuar pensando nele, por que uma hora você vai voltar para casa e vai querer que ele sorria para você, como você acha que ele se sentiria não lhe vendo sorrir de volta?
-Você tem razão, isso tudo me deixou um pouco distraída com tudo, eu amo Steve e tenho que me preocupar com isso.
-Tudo bem, que tal tomarmos um café?
-Ótima ideia.
Benetick me contou sobre seus pais, que sua mãe chegou aos Estados Unidos muito jovem e que seu pai a conheceu no colégio, onde começou a pensar só nela e o amor foi se tornando mais forte, ele cortou algumas coisas meio óbvias como eles terem um filho bem cedo, pois seus pais tinha apenas trinta e cinco anos, tiveram Benetick com dezessete assim que saíram da escola, fiquei imaginando como eu me sentiria se já tivesse um filho, como seria isso.
Assim começou a minha vida universitária, com alguns bons amigos, grandes receitas, muitos sonhos compartilhados, muitas coisas para aprender, e apenas algumas semanas para absorver tudo isso.
Foi difícil deixar Bagley, deixar meus pais, deixar Steve para vê-los apenas daqui seis meses, me senti culpada no começo, um pouco ruim para ser sincera mas é o meu futuro, é o que eu amo fazer, é o que eu quero para mim.
A faculdade era incrível, na verdade universidade sempre acabo confundindo esses nomes que basicamente são a mesma coisa, conheci algumas pessoas, no meu dormitório se concentravam mais garotas, mas acabei conhecendo alguns garotos também, que haviam entrado para fazer culinária na mesma sala que eu estava.
Após algumas semanas eu comecei a fazer algumas amizades, Lilian veio de Dakota, tem dezoito anos também, cabelos ruivos, olhos castanhos e um sonho de ser uma grande chef um dia. Já Victória era de Minnesota também, morava em St. Paul, então ela podia sair aos fins de semana para ficar com seus pais, tinha dezenove anos, cabelos escuros praticamente pretos e olhos azuis, queria se tornar chef também, quem não queria...
Entre os garotos que conheci o mais engraçado era Benetick, seus pais eram alemães, ele era bem entusiasmado e tinha alguns problemas com o inglês ainda, foi muito agradável ajudá-lo quando podia, mas ele sempre tinha alguma ideia incrível para receitas diferentes.
A universidade era muito grande, me perdi algumas vezes no começo e ainda me perderia se não viesse sempre com alguma outra garota para o dormitório, a biblioteca é gigantesca e com vários livros super interessantes.
Tive a ideia de mandar uma carta para Steve, e algumas semanas depois recebi uma dele, era um jeito de diminuir a saudade, mas estar brincando com ansiedade não era algo muito bom, então alguns dias depois recebi outra carta, Thompson havia sido levado a um hospital e o pior de tudo é que eu não podia fazer nada além de ficar ali, esperando por boas notícias.
"Steve, espero que seu tio esteja se recuperando, que possa voltar para casa logo e manter a sua família em pé, mas quero que saiba que estou aqui, mesmo longe estou rezando por vocês dois, por dias melhores, por dias de alegria. Com amor Hallie."
Foi o que pensei naquele momento, não tinha mais nada a dizer além de ser clara e sincera. Encontrei Benetick na biblioteca e o contei sobre tudo isso, sobre Steve, sobre Bagley e sobre minha família.
-Você parece ter um amor bem intenso. - falou.
-É, acho que sim, mas é um pouco ruim pensar nisso estando longe.
-Talvez você esteja certa, mas deveria continuar pensando nele, por que uma hora você vai voltar para casa e vai querer que ele sorria para você, como você acha que ele se sentiria não lhe vendo sorrir de volta?
-Você tem razão, isso tudo me deixou um pouco distraída com tudo, eu amo Steve e tenho que me preocupar com isso.
-Tudo bem, que tal tomarmos um café?
-Ótima ideia.
Benetick me contou sobre seus pais, que sua mãe chegou aos Estados Unidos muito jovem e que seu pai a conheceu no colégio, onde começou a pensar só nela e o amor foi se tornando mais forte, ele cortou algumas coisas meio óbvias como eles terem um filho bem cedo, pois seus pais tinha apenas trinta e cinco anos, tiveram Benetick com dezessete assim que saíram da escola, fiquei imaginando como eu me sentiria se já tivesse um filho, como seria isso.
Assim começou a minha vida universitária, com alguns bons amigos, grandes receitas, muitos sonhos compartilhados, muitas coisas para aprender, e apenas algumas semanas para absorver tudo isso.