ANTES QUE SEJA TARDE(DÉCIMA PARTE)
Ao chegar no hospício, todos os internos se agitavam conforme Luísa Carla gritava:
_ Não sou louca!
_ Não sou louca, não sou louca, nõ sdou louca.
Portas e janelas se batiam e as do hospício em vasculante e as portas pesadas de ferro.
Dr. Castilho tomou conhecimento do que fez o senhor AAlencastro Guimarães e foi correndo para lá enquanto dona Sueli ouvia a voz lhe dizendo repetivamente:
"Não a leve para a igreja!"
Dona Sueli se deparou com a madre que apareceu no seu quarto:
"Conte a verdade sobre sua filha senhora"
Já não suportava mais os escombros do umbral e visualizava a luz sendo impedida de seguí-la por algo que ainda devia fazer quando ao amanhecer o senhor Alencastro Guimarães recebeu a visita de Dr. Seixas seuu advogado:
_ O Que o trouxe aqui?
_O testamento de Marcos Luís.
_ Como assim, ele está morto e de mais a mais.
_ Senhor Alvaro lembra que passou todos os seus bens para o nome dele?
_ Claro que sim, mas...
_ Acontece que Marcos Luís transferiu todos os seus bens em vida para a esposa.
Ficou estupefato com a notícia:
_ Como?
_ O senhor não sabia?
_ Claro que não. Acontece que essa moça deu entrada ontem no hospício, depois da morte do padre na porta da igreja. Teve outra crise como a que teve no dia da morte do meu filho.
O Senhor Pinheiro de Castro foi até sua casa para flar com ele:
_Escute aqui seu crápula! Como se atreveu a por minha filha num hospício?
_ Sua filha fez por merecer.
_ O senhor não tem esse direito.
_ Ontem esteve em minha casa e disse que meu filho estava aqui e queria tocar em mim. Apenas permiti que ela fizese sua encenação para ver até onde pudia ir. E na missa do meu filho se atreveu a dar o nome da madre contra a minha vontade e sabe o que aconteceu?
_ Estou sabendo que o padre faleceu.
_ Pois então. Concorda comigo que sua filha ou é uma louca perigosa ou tem parte com bruxaria.
_Não seria o caso da moça ser médiu? _ Perguntou Dr. Seixas encafifado:
_ Não me venha com crendices doutor Seixas. _ Disse o senhor Pinheiro de Castro: _ Com tudo o que aconteceu não lhe da esse direito tire a minha filha de lá.
_ Prove que ela não está insana, porque o que vi foi igual o dia da morte do meu filho. Vai lá na igreja confirmar.
E foi o que ele fez. O espírito da madre se apossou de Luísa Carla e num acesso de fúria a fez querar tudo. Estava exausta de ser maltratada e de judiar dos espíritos pagão no umbral agora procurou a irmã no colégio. E enquanto arrumava os livros a irmã a viu:
"Aceite as coisas como elas são estefanie. Seu filho está vivo vá ver isso de perto e só assim poderá ajudar Luísa Carla.
A irmã se levantou assustada com o que viu e foi procurar seu pai.
Foi uma luta para Dr Castilho controlar os espíritos inferiores que agitavam os doentes mentais mas com água fluidificada contornou a situação e pediu a permissão para levar Luísa carla para sua clínica onde lá receberia os cuidados necessários.
A irmã cchegou na casa do pai e este estava já bem adoentado. Então perguntou sobre o que aconteceu com sua gravidez. O pai no entanto lhe dissera que iam tentar lhe fazer o aborto, mas o garoto nasceu de sete meses com um defeito na cabeça maior que o corpo e foi enviado para um Centro de Estudos Específicos.
O pai lhe dissera que tivera feito isso para poupá-la do sofrimento que a gravidez conturbada havia deixado enquanto fugiam para que o pai não matasse a criança porque eram pobres e não queria o filho.
A irmã chorou e não poupou esforços em perdoá-lo.
Não havia dúvidas que o Senhor Alencastro Guimarães tinha razão. A igreja parecia um campo de guerra e lguns fiéis estavam tentando por tudo no lugar. O enterro do padre seia as cinco da tarde. Pensava o Senhor Pinheiro de Castro ainda no local quando resolveu voltar para casa e ter uma conversa com a esposa. Dona Sueli chorava muito ao telefone com Dr. Castilho:
_ Posso imaginar doutor o que aconteceu.
_ Não tem nada para me falar senhora?
_ Como ela está agora?
_ Dormindo.
_ Posso ir vê-la?
_ Sim.
A mesa girante rodava sem parar e as letras se formavam unindo as palavras que diziam tudo sobre a verdade da história de Ubaldo. O jovem estava enlouquedido e não conseguia mais se acalmar no umbral. Queria sair de lá e via a luz mas, não a alcançava quando suas súplicas foram atendidas.
Ao ser abandonado na porta da igreja ficou sofrendo dia após dias por Marluce. E quando conseguiram levá-lo para casa, não comia direito nem bebia nada até que a depresão tomou conta de si de tal modo que Luciana o visitava enchendo sua cabeça e numa de suas palavras o incentivou tentar o suicídio para assim a consciência de Marluce doesse e voltasse para ele. o Botijão de gáz de sua casa estava com vazamento e ao ir ver de onde saia aquele cheiro entro no forno no momento que houve a explosão e morreu.
Dr. Castilho pegou a carta psicografada no qual falava do ca´rater de Luciana e de como era má.
O Buquê de rosas chegou na clínica para Luísa Carla mas foi Dr. Castilho quem o pegou e leu o bilhete.
Olhos de puro anseios
Pele que me mata de desejo
Cabelos de longas veredas
Lábios que marcam o zelo.
E pos na mesinha de cabeceira da moça.
_ Não sou louca!
_ Não sou louca, não sou louca, nõ sdou louca.
Portas e janelas se batiam e as do hospício em vasculante e as portas pesadas de ferro.
Dr. Castilho tomou conhecimento do que fez o senhor AAlencastro Guimarães e foi correndo para lá enquanto dona Sueli ouvia a voz lhe dizendo repetivamente:
"Não a leve para a igreja!"
Dona Sueli se deparou com a madre que apareceu no seu quarto:
"Conte a verdade sobre sua filha senhora"
Já não suportava mais os escombros do umbral e visualizava a luz sendo impedida de seguí-la por algo que ainda devia fazer quando ao amanhecer o senhor Alencastro Guimarães recebeu a visita de Dr. Seixas seuu advogado:
_ O Que o trouxe aqui?
_O testamento de Marcos Luís.
_ Como assim, ele está morto e de mais a mais.
_ Senhor Alvaro lembra que passou todos os seus bens para o nome dele?
_ Claro que sim, mas...
_ Acontece que Marcos Luís transferiu todos os seus bens em vida para a esposa.
Ficou estupefato com a notícia:
_ Como?
_ O senhor não sabia?
_ Claro que não. Acontece que essa moça deu entrada ontem no hospício, depois da morte do padre na porta da igreja. Teve outra crise como a que teve no dia da morte do meu filho.
O Senhor Pinheiro de Castro foi até sua casa para flar com ele:
_Escute aqui seu crápula! Como se atreveu a por minha filha num hospício?
_ Sua filha fez por merecer.
_ O senhor não tem esse direito.
_ Ontem esteve em minha casa e disse que meu filho estava aqui e queria tocar em mim. Apenas permiti que ela fizese sua encenação para ver até onde pudia ir. E na missa do meu filho se atreveu a dar o nome da madre contra a minha vontade e sabe o que aconteceu?
_ Estou sabendo que o padre faleceu.
_ Pois então. Concorda comigo que sua filha ou é uma louca perigosa ou tem parte com bruxaria.
_Não seria o caso da moça ser médiu? _ Perguntou Dr. Seixas encafifado:
_ Não me venha com crendices doutor Seixas. _ Disse o senhor Pinheiro de Castro: _ Com tudo o que aconteceu não lhe da esse direito tire a minha filha de lá.
_ Prove que ela não está insana, porque o que vi foi igual o dia da morte do meu filho. Vai lá na igreja confirmar.
E foi o que ele fez. O espírito da madre se apossou de Luísa Carla e num acesso de fúria a fez querar tudo. Estava exausta de ser maltratada e de judiar dos espíritos pagão no umbral agora procurou a irmã no colégio. E enquanto arrumava os livros a irmã a viu:
"Aceite as coisas como elas são estefanie. Seu filho está vivo vá ver isso de perto e só assim poderá ajudar Luísa Carla.
A irmã se levantou assustada com o que viu e foi procurar seu pai.
Foi uma luta para Dr Castilho controlar os espíritos inferiores que agitavam os doentes mentais mas com água fluidificada contornou a situação e pediu a permissão para levar Luísa carla para sua clínica onde lá receberia os cuidados necessários.
A irmã cchegou na casa do pai e este estava já bem adoentado. Então perguntou sobre o que aconteceu com sua gravidez. O pai no entanto lhe dissera que iam tentar lhe fazer o aborto, mas o garoto nasceu de sete meses com um defeito na cabeça maior que o corpo e foi enviado para um Centro de Estudos Específicos.
O pai lhe dissera que tivera feito isso para poupá-la do sofrimento que a gravidez conturbada havia deixado enquanto fugiam para que o pai não matasse a criança porque eram pobres e não queria o filho.
A irmã chorou e não poupou esforços em perdoá-lo.
Não havia dúvidas que o Senhor Alencastro Guimarães tinha razão. A igreja parecia um campo de guerra e lguns fiéis estavam tentando por tudo no lugar. O enterro do padre seia as cinco da tarde. Pensava o Senhor Pinheiro de Castro ainda no local quando resolveu voltar para casa e ter uma conversa com a esposa. Dona Sueli chorava muito ao telefone com Dr. Castilho:
_ Posso imaginar doutor o que aconteceu.
_ Não tem nada para me falar senhora?
_ Como ela está agora?
_ Dormindo.
_ Posso ir vê-la?
_ Sim.
A mesa girante rodava sem parar e as letras se formavam unindo as palavras que diziam tudo sobre a verdade da história de Ubaldo. O jovem estava enlouquedido e não conseguia mais se acalmar no umbral. Queria sair de lá e via a luz mas, não a alcançava quando suas súplicas foram atendidas.
Ao ser abandonado na porta da igreja ficou sofrendo dia após dias por Marluce. E quando conseguiram levá-lo para casa, não comia direito nem bebia nada até que a depresão tomou conta de si de tal modo que Luciana o visitava enchendo sua cabeça e numa de suas palavras o incentivou tentar o suicídio para assim a consciência de Marluce doesse e voltasse para ele. o Botijão de gáz de sua casa estava com vazamento e ao ir ver de onde saia aquele cheiro entro no forno no momento que houve a explosão e morreu.
Dr. Castilho pegou a carta psicografada no qual falava do ca´rater de Luciana e de como era má.
O Buquê de rosas chegou na clínica para Luísa Carla mas foi Dr. Castilho quem o pegou e leu o bilhete.
Olhos de puro anseios
Pele que me mata de desejo
Cabelos de longas veredas
Lábios que marcam o zelo.
E pos na mesinha de cabeceira da moça.