AGRADECIMENTOS
 
Antes de começar, quero agradecer ao ÚNICO que realmente merece todos os meus agradecimentos e honra, portanto devoto ao ETERNO de Israel a minha gratidão por me ter dado o dom de escre-ver, pois se agora posso trazer ao papel tudo que durante anos ficou preso em meu coração foi devido à sabedoria e inteligência dada a mim por ELE.
Meu coração poeta precisa agradecer pelo dom recebido ain-da no ventre da minha mãe, nasci igual a todos, mas ganhei uma alma de poeta recebida do Criador, só que a minha alma não silenciou, ela gritava dentro de mim à medida que eu crescia. Por isso agradeço ao Eterno de Israel o dom que tenho de poder a minha alma expressar. Agradeço a José Mario Gois, meu pai, que nos dias que ainda nem falava me fez sentir gente grande o suficiente pra acreditar que eu podia colocar no papel o meu pensamento. Agradeço a duas amigas especiais (Gildênia Moura e Kátia Cristina) que me deram força pra mostrar aquilo que sempre escrevi. E agradeço por fim a minha famí-lia de origem, a meu marido (Rocha) o “meu sustentáculo” espiritual e físico, aos meus pequenos (Asafe, Ananda, Roberta e Jefté) quatro tesouros.
Às amigas irmãs que estiveram e sempre estarão comigo: Helí-dia, Lili, Edva, Adriana, Chiquinha, Alcileide, Vanessa, Gildete, Verô-nica e Claudia (in memoriam).

A todos os meus amigos da Premius Editora que, com seus talentos, fizeram esta obra se realizar.

SUMÁRIO

Prólogo 9
A primeira eucaristia 13
A alegria passageira 20
O primeiro dia de aula na cidade 24
A isso chamo de infância 30
Quero minha mamma 38
A ira do velho 45
O grande terremoto 49
Chama a minha mãe 54
O remorso de Gabriely 58
A morte de um guerreiro 62
O trabalho escravo 73
Um homem sem coração 84
Uma vida de abandono 89
Presa na igreja 98
O pavor de Gabriely 105
Bashira, uma mulher triste 109
Gabriely foge de casa 113
Gabriely vai para a prisão 119
Ainda na prisão 123
A investigação continua 133
Na casa do homem bom 139
Por uma esperança 146
Sem resposta 152
A conversa reveladora 159
Indo para Reggio 163
Benetto volta para casa 169
Sobre Nanda Gois 173


PRÓLOGO

 
“Do dia que nascemos e vivemos para o mundo
nos falta uma costela que encontramos num segundo...”
“...e lá muito distante, despontar o amor sentiu...” Vicente Celestino.

 
                Tirando por máxima as palavras do poeta, como posso esconder da sociedade a história de uma jovem brasileira levada para a Itália por sua mãe ainda muito pequena, e criada como uma verdadeira italianinha? De tão italiana a menina não se lembrava de sua origem latina, assim ela cresceu longe de tudo e todos. A família fazia questão de isolá-la das outras pessoas da cidade. Seu mundo era a sua família, os únicos modelos de mu-lher que ela tinha eram a mãe e as vizinhas, meia dúzia de velhas senhoras viúvas, desprovidas de qualquer vaidade; as vizinhas às vezes se assustavam quando a mãe lhe falava alguma coisa em português, a língua lhe parecia estranha e quase incompreensiva... Nunca ninguém imaginaria que aquela mulher tão italiana, no seu modo de agir com o marido, na verdade era brasileira, muitas vezes discriminada pelas más línguas da vizinhança, que falavam por trás: “Como pode o velho Victorio ir para o Brasil e voltar com uma mulher que mais parece sua neta e duas crianças de colo e ainda diz que os piccolos são seus filhos”. Isso sempre deixava o velho muito zangado, por esse motivo deixou de ir à cidade para jogar com os amigos e tomar vinho no ritrovo. Essas coisas ofendiam o velho, que guardava um segredo sobre seu passado que jamais poderia falar. Por isso o velho saiu da cidade com sua família e foi morar em um pobre povoado, bem distante, onde ninguém o conhecia e nem se importava com a sua vida. Tudo que possuía o velho
investiu em uma pequena casa e uma serraria, onde ensinava ao filho pe-queno o seu ofício e ali vivia feliz com a família. Não abria muito a sua vida para vizinhos, mas à tarde não dispensava uma saída para encontrar uns três amigos, jogar e tomar vinho. Quando anoitecia, voltava contente para casa e lá tinha a alegria de ver a sua princesinha brincando e correndo, mostrando para ele que, embora tenha sido um erro, o que tinha feito era o certo. Assim a vida corria sem termo de chegada.
A menina crescia feliz ao lado da família. Era a garotinha do pai e sua mãe a tratava como uma princesa; o único irmão homem lhe dava todo o carinho e tinha tudo que queria, a mãe era dedicada e muito amiga, eram tão ligadas que ela não dormia sem o aconchego da mãe no primeiro sono, depois o pai a levava para a sua cama. Ele, um próspero serralheiro na pequena cidade de Riace, no sul da Itália na região da Calábria. A cidade, simples como todas as outras, tinha ruas estreitas, um portal, uma praça e três igrejas. Herdara do pai a devoção por São Nicolas, mas na verdade quando dos seus muitos apertos corria pra Nossa Senhora das Majores. Mesmo morando numa pobre comunidade rural, tem tudo do que pre-cisa para ser feliz; da janela de sua casa de pedras pode ver os carneiros pastando nas colinas ao redor e avistar ao longe os inúmeros pomares das frondosas árvores de tangerina que apontam para o céu.

 
Capítulo 1 A 1ª Eucaristia
 
 
         Gabriely aos 11 anos se prepara durante meses para sua primeira comunhão. Muito católica a menina vai ao curso na igreja todos os domingos e fica ansiosa para receber a sua primeira eucaristia. Passa os dias sonhando e ensaiando em frente ao pequeno espelho. Sua mãe fez com as próprias mãos um lindo vestido de noiva. Comprou uma vela linda e decorou com flores do campo. No dia a mãe junto com as vizinhas fizeram um banquete e um bolo todo branquinho para a grande festa. O pai e o irmão estavam vestidos com seus ternos de domingo. O carro velho saiu do vilarejo explodindo e soltando fumaça. Engasgava mais que um bêbado comendo farofa. Chegaram na igreja e a garoa fina lavava a rua. As crianças já estavam na fila para entrarem na igreja e beijarem a mão do padre. Tudo pronto para a festa, mas o padre não aceitou que a menina entrasse na igreja... O pai brigou com o padre e a menina caiu no chão sujo de lama... A mãe chorava e o pai esbravejava e o padre os excomungava... Saiba por que lendo o livro Brasiliana a menina em Riace. Votam pra casa decepcionados e a menina triste, sem festa e sem saber por que tudo aquilo tinha acontecido. A mãe e o pai escondiam um grande segredo que os impedia de reagir a toda aquela injuria do padre e os moradores da cidade ficaram divididos entre o amigo bom e companheiro e as acusações do padre. Muitos viraram as costas para a família. Só uma única senhora resolveu ficar do lado deles e ela os acolhia e recebia em troca alimentos e companheiros na luta. O acontecimento dos últimos dias fez com que a família entrasse em um declínio e o infortúnio bateu a porta de leve. Logo colocarei o resumo do segundo capitulo aguardem. Deixe a sua opinião e comentário .

O resumo do primeiro capitulo esta a disposição de todos os leitores. Em breve o resumo do segundo capitulo e uma emocionante descoberta. Vale apena esperar para ler.
 

Capítulo 2 A ALEGRIA PASSAGEIRA


              Aos onze anos a menina já trazia em sua inocência a pureza do mar que de longe sentia o cheiro. Quando seu pai a proíbe de continuar os estudos na cidade ela se ver obrigada a crescer para ajudar em casa. O seu pai se tornou um homem bruto e sempre preocupado. A mãe foi trabalhar na cidade como domestica. O irmão agora trabalha duro para ajudar em casa. As dificuldades só se acumulam. O velho cada vez mais luta pra esconder a menina de todos. Teme pelo dia que o seu grande segredo venha a tona. A Gabriely, sofre por ver seu sonho de estudar ir pelo ralo. Se tornou uma criança revoltada e atrevida. Sendo a cada dia mais obrigada a assumir a casa como dona. A mãe já quase não aparece e muitas vezes só manda o dinheiro para ajudar nas despesas e parece ter esquecido da filha.

Com a ajuda das vizinhas velhas que a tarde ficavam as portas conversando e ensinando a menina os afazeres de uma boa moça casadora. Esta crescendo e aprendendo a ser uma mocinha aplicada. Já sabe costurar, bordar e cozinha e aprende sozinha por ser muito curiosa. O pai a explora fazendo-a carregar água da fonte e pegar lenha para o forno da ferraria.

Amigos este é mais um resumo do meu livro. Espero que essas palavras despertem em vocês a vontade de lerem o livro. Em breve o resumo do capítulo 3.
Nanda Gois
Enviado por Nanda Gois em 01/09/2016
Reeditado em 29/10/2016
Código do texto: T5747161
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