Medo

Autor: Thich Nhat Hanh

Editora: Vozes

Medo é um livro para quem começou seu processo de autoconhecimento. O nosso amadurecimento como seres humanos irá acontecer com o tempo e conforme as nossas experiências. Este livro é para aqueles que sabem que outras pessoas já estão mais adiantados neste caminho desafiador e algumas delas se propuseram a compartilhar suas experiências com o mundo.

Medo é uma pequena contribuição que pode ser lida muito rápido, porém com sugestões de prática certamente levará uma existência para ter êxito. É rico por abrir as nossas mentes para uma nova forma de enxergar acontecimentos da nossa vida, por oferecer técnicas para liberação das preocupações do dia a dia e do aproveitamento do momento presente. Mostra a urgência de nos libertarmos do medo, que é responsável por nossa infelicidade.

A primeira parte fala do nosso medo original que na concepção do autor se apresenta quando somos bebês recém-nascidos indefesos e precisávamos de alguém para nos proteger, e garantir nossa sobrevivência, é um medo natural que guardamos no inconsciente. Desse medo original se deriva vários outros: o do abandono, o da solidão, o da doença, o da morte, etc. Esses medos serão superados quando percebermos que não somos mais crianças indefesas e que agora somos livres fazer as escolhas aceitado o curso natural da vida: nascer, amadurecer, envelhecer e morrer.

A segunda parte o autor apresenta sua visão para nos libertar do medo da morte, que segundo ele é um dos mais fortes em nós, nos encoraja a encarar nosso próprio medo, encontra-lo e superá-lo; a buscar a consciência plena e claro, oferece diversas técnicas de respiração e meditação com exercícios específicos para ter sucesso na empreitada.

“Se conseguir viver profundamente um momento, você descobrirá a eternidade”

“O objeto do nosso anseio pode ser algo ou alguém que tenha o poder de destruir nosso corpo e nossa mente. Examinar profundamente o que desejamos e o que consumimos é uma prática crucial”

Devemos ter cuidados com o que desejamos, tentar viver o mais profundamente no momento presente, aceitar as limitações de sermos humanos e praticar muita, mas muita mesmo escuta compassiva e a fala amorosa, começando por fazer isso conosco primeiro. Ao invés de agir com violência em relação aos sentimentos negativos que ainda temos: medo, preocupação, raiva, mágoa. Devemos aplicar a compreensão em relação a eles, ou seja, saber como começaram e trabalhá-los na fonte.

Indicado para quem quer crescimento interior, trabalhar as emoções e principalmente aprender a amar em ações mais do que em palavras.

Andréia Borges
Enviado por Andréia Borges em 15/03/2017
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