VIDA DE ÍNDIO

A vida do índio é tão feliz na aldeia,

Admirando as estrelas, mais a lua,

Ouvindo a passarada que gorjeia,

E dormindo na rede que flutua.

À noite a mata silenciosa é feia

Com duendes a fazerem falcatrua.

A vida do índio é tão feliz na aldeia,

Admirando as estrelas, mais a lua.

Não há ladrões, sequestros, nem cadeia

Nem desrespeito a toda mulher nua,

Nem a honra dos selvagens cambaleia

Mesmo quando a ignorância se acentua,

A vida ao índio é tão feliz na aldeia.