DOR DO SERTÃO

Que braseiro, que fornalha
nada mais vinga nesse sertão
do milharal só restou a palha
voaram belezas na imaginação

Asa Branca partiu sem migalhas
nenhuma rez sobrou da criação
Que braseiro, que fornalha
nada mais vinga nesse sertão

Faltou  água a correr  nas calhas
sem chuvas, sem água no ribeirão
Sertanejo de fé...Que DEUS o valha!
Só galhos secos na plantação.
Que braseiro,  que fornalha



(Inspirado no poema Setenta Anos de Asa Branca, a canção - Poeta Fábio Brandão)



*Ainda ausente do Recanto das Letras
SanCardoso
Enviado por SanCardoso em 23/08/2017
Reeditado em 18/12/2017
Código do texto: T6093066
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.