SINCRONISMO BRANDO E CALMO

Ouço os sinos tangidos pelo vento moderado,

Que badalam num sincronismo brando e calmo,

Nesta tarde na qual o calor nos faz suas ameaças,

E nevoeiros chegam esbanjando os seus brados.

O céu azul cede o espaço ao cinza dominador,

Todos pássaros neste momento ficam calados.

Ouço os sinos tangidos pelo vento moderado,

Que badalam num sincronismo brando e calmo.

Estes adornos dão aos lares uma sonoridade,

Trazem harmonia quebram o vácuo do silêncio,

Lembram os templos pelos monges habitados,

São ressonantes no tal contexto corpo e alma,

Ouço os sinos tangidos pelo vento moderado.

PUBLICADO NO FACE EM, 16/09/2013

LUSO POEMAS, 03/09/2017