O Sabor da Onda

O sabor da onda, um doce frescor,

Molhar meu corpo e ser rebatido.

Quero enfrentar sem rancor,

E vencer a desafiar o mar querido.

Vão gaivotas me seguir furiosas

Combato o sabor da onda, ouvindo

O reclamar das aves brancas charmosas

Que não me opõe, ficando calado.

As gaivotas cansadas retornam sem reclamar,

Feito eu que desisto de enfrentar a onda,

Deixo que me leve num passeio em alto mar,

Num paraíso perdido, um éden abandonado.

E que me deixe lá, numa solidão poética,

A cantar canções românticas de um cavaleiro apaixonado.

Rodrigo Arcadia
Enviado por Rodrigo Arcadia em 23/07/2011
Código do texto: T3113589
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