SONETO COMPANHEIRO (EC)

Inexiste felicidade solitária

Necessário somar dividindo

Senão somos somente pária

Sem sabermos se bem-vindo

Sentir o calor de um acalanto

O afago de uma mão estendida

Invisível proteção, sentir encanto

Se possível, melhor por toda vida

A voz amiga da hora incerta

Terna e meiga que nos acalma

Ou bradando um grito de alerta

Sendo oásis no amargor do deserto

Na hora que se entristece a alma

Preciso sempre alguém por perto

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Este texto faz parte do Exercício Criativo - Desertos da Alma

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Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 13/02/2012
Código do texto: T3496366
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