Musa

Ai quem me dera ser olhado por ela,

Daqueles olhos que brilham o calmo mar.

E me falecer em seu peito, a dela

Meu descanso será um leve descansar.

Então meus olhos sentirão calma brisa

Que virá do som da sua voz de algodão

E do seu canto de sereia, ah musa...

Não há paraíso que negue o meu perdão.

Ai quem me dera te entregar meu canto,

Para ela, a musa não desfalecer,

E permitir a borracha do desencanto

E apagar meu gracioso descanso.

E no colo dela, meu trono eterno

Para amá-la no meu sereno sono.

Rodrigo Arcadia
Enviado por Rodrigo Arcadia em 10/04/2012
Código do texto: T3604652
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