Ao Soneto

Ai quem me dera ser rouxinol,

A bater asas a procura dela

E ser teus olhos o farol

E ter os pensamentos nela

Trago no bico o canto de amor

Sublime como noites de primavera,

Na intensa onda chamada calor.

Ai... quem me dera,

Do vôo te encontrar e abraçar,

Feitos jovens utópicos a devanear

Nos corpos em desejos a deitar

Faremos da noite nossa rainha,

Pra abençoar tua lua

E pra te chamar você de minha, somente minha.

Rodrigo Arcadia
Enviado por Rodrigo Arcadia em 22/06/2012
Código do texto: T3739191
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.