Ao Soneto VI

Entrego o fruto,

Pegue, para que coma,

Para perceber o que sinto

E não ouve aquele que reclama,

O tolo que chora e desanda,

O bêbado que ama tropeçar e flutuar,

Aquilo que delira em mandar

E assim nos leva ao nada.

Mas saiba que há o preço,

Há divida que selaremos,

O pacto que ofereço

E não haverá o abraço da morte,

Nem o gélido beijo

E nem os pingos da sorte.

Rodrigo Arcadia
Enviado por Rodrigo Arcadia em 21/01/2013
Código do texto: T4096647
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