Venda-me

Não se procura mais a felicidade

Pois a perfeição tornou-se prioridade

Aonde que no interior não existe nada

Aonde a pessoa é julgada pela mascara

Por que o pó das ruas perdeu o seu posto

Agora ele só voa quando assopram o teu rosto

E o que existe de estranho é a sinceridade

E qual é o valor da nossa amizade?

Venda-me, e guarde muito bem o dinheiro

Pois agora só quem te escuta é o chuveiro

Enquanto que o valor é esquecido

Sobreviventes da era do materialismo

Que por um pouco de justiça, clama

Contra a “Belesa” americana…

Nícolas Lúcio
Enviado por Nícolas Lúcio em 16/04/2013
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