LUAR DE PRATA
Òh lua que desponta majestosa no espaço
surgindo lá ao longe... prateando mares
derramando nos cantos de cada pedaço
seu brilho nostálgico, tão sem pares!
Tem a nostalgia que amarga o peito
entranhando no ar em forma de canto
de seresteiros em violas, de um jeito
triste, levado pelo vento em pranto...
No seu caminhar, sobe, se distanciando
da terra, derramando brilho nas águas,
em prata, folhagem verde transformando...
E enquanto todos dormem, lá nas alturas,
vira consolo dos namorados, curando mágoas
de amores tristes que lhe contam agruras...