VOLTEI...

VOLTEI PARA EXPERIMENTAR A VIDA.

VOLTEI DO PESADELO MAIS ETERNO DE SONHAR.

SONHAR COM O SONHO EM QUE TE VI REINAR.

EM MEIO À ESCURIDÃO, QUE FAZ-ME NÉSCIA.

NÉSCIA?? COMO? NA ACEPÇÃO MAIS RARA DO TERMO

SIM, O BREU TORNA-ME INCIPIENTE, QUASE IGNORANTE.

E ENTÃO LANÇO-ME UMA LUZ: ESCREVER POESIA.

E JUNTO DE UMA FOLHA CLARA, EU RESUMO A FÉ...

A FÉ DO DIA QUE ESVAIU-SE E TRANSFORMOU-SE EM NOITE.

EU VOLTEI, VOLTEI, VOLTEI, PARA AS LETRAS QUE TANGEM...

MINHA VIOLA DE RETIDÃO QUE TOCA A VIDA...

ÀQUELA VIDA, QUE SEM SER POÉTICA, É VIL...

ESCANDALOSAMENTE VIL, APENAS COME O PÃO...

SORVE ATÉ O MEL: MAS NÃO É FELIZ...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 27/01/2015
Código do texto: T5115793
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