SONETO DA AVE MARIA

Na fenda de ter crença eu já sabia

O pouco de amor se tinha nobreza

Na alma o homem trazia pobreza

E no olhar a mão que oferta, vazia

Nos caminhos, trilhados, uma certeza

O embate de quem clama na Ave Maria

Que na vida a nós é a Mãe da soberania

Via esperança, chama da ternura acesa

E neste sustento de fé, a paz em poesia

E no peito o afeto se dando em surpresa

Sentir a prenda de se ter uma real alegria

Após rezar, contemplar toda está beleza

À luz de Jesus desce da cruz, em romaria

E beija nossa face com humilde riqueza

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

13/06/2016 – Cerrado goiano

Dia de Santo Antônio

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/XVIspiZ-t8M

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 13/06/2016
Reeditado em 01/06/2021
Código do texto: T5665988
Classificação de conteúdo: seguro