In-solos solúveis...

O solo fica dentro dos poemas

Logo, o menestrel jaz sem solo

Roendo a raiz-nula do teorema

Tudo colocado no mesmo colo...

Jamais, algo que não se entenda

Quando o polvo vem das nuvens

Jogado ao hospício sob contenda

Nada aquém ou deserto aos aléns

Nas tardes, toda farsa continua

Cinzas do glossário na meseta

O mito à distância da musa nua

Já, homo-abstractus em degredo

Nas ranhuras da pedra-de-roseta

Oh, sólios no Saara sob segredos!

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 24/07/2016
Reeditado em 24/07/2016
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