RONDA (soneto)

Esta noite com a lua vou confidenciar

As minhas lembranças mais secretas

Numa vigia nas memórias prediletas

Que na vida me fizeram assim sonhar

Nestes eflúvios aos sons de trombetas

Do crepúsculo do cerrado, quero poetar

Nos braços da emoção, então devanear

Em suspiros, delírios em cores violetas

Sim, serão sensações na alma a enlear

De um amar nos jardins das borboletas

Das ilusões, assim, ter vontade de voltar

E aí, então, neste cenário de profetas

Quero nesta ronda poder eternizar

O soneto: em linhas, curvas e retas

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Agosto, 2016- Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 05/08/2016
Reeditado em 06/11/2019
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