SONHOS (soneto)

Vou hastear meus sonhos lá no alto

onde o céu desabotoa o caminho

o vento sopra a brisa de mansinho

e as estrelas poetam como arauto

Quero sair deste meu desalinho

dum fado de dano sem incauto

tal qual ao pôr do sol do planalto

que matiza o olhar com carinho

Quero ter simplicidade, e afeto

deixar as quimeras sem parede

e a ilusão livre, fluindo pelo teto

E assim, a boa nova que venha

seja recebida com afago e sede

e no meu eu, o amor convenha...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

agosto, 2016 - Cerrado goiano

Canal do YouTube:

https://youtu.be/a6uGGTO804I

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 14/08/2016
Reeditado em 18/01/2024
Código do texto: T5728418
Classificação de conteúdo: seguro