SONETO À ARAGUARI
Aos pés da infância de ti é relevância
O olhar ainda em ti é de lembrança
Que veem e choram na sua fiança
Dentro do peito com significância
És cidade mãe, de minas a aliança
Em ti sou vinda, a mim és rutilância
De alusão, quimeras e substância
Desenhando e roteirizado herança
Vida que morre é tal a vida que vive
Caminhando comigo, assim, mantive
A minha história, que eu nunca perdi
Menor dos meus desejos, de ti tive
Boas memórias, em ti sempre estive
És flor na lapela: altaneira Araguari!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Agosto de 2016 - cerrado goiano
128 anos de Araguari