SONETO ABARROTADO

Cá estou neste um lhano afável poetar

No estribo da rima, "eu te amo", tramo

Porque nos meus versos eu te clamo

E na poesia és meu constante venerar

Não deixes o encantamento no escamo

Nem no peito a fascinação então secar

Grite aos ouvidos desejos atirados ao ar

Pois uma paixão não resiste ao reclamo

E neste soneto abarrotado a sublinhar

Então poderei lhe dizer: - eu te amo!

Sem que o silêncio nos faça ultimar

Vim aqui fazer este breve invocamo

Onde cada sentido busca o teu olhar

Assim, firmar que no amor és reclamo!

© Luciano Spagnol

poeta do cerrado

Fevereiro de 2017

Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 11/02/2017
Reeditado em 29/10/2019
Código do texto: T5909164
Classificação de conteúdo: seguro