SONETO DO ENCONTRO

De repente ali, eu e tu, numa colisão

O coração disparado tal doce jornada

Os olhos então calados, a mão suada

E o peito sussurrando toda a emoção

Aí uma voz fez saber da tua chegada

E neste silêncio seco, uma explosão

De um olá! Então me vi num turbilhão

Pouco se fez o tempo, na veloz toada

Busquei descerrar minh'alma fechada

Para devorar-te numa franca devoção

Tal qual a paixão no cerne encarnada

E então neste soneto a minha canção

Pra celebrar a quimera aqui cantada

De amor, que é possível, que é razão...

© Luciano Spagnol

poeta do cerrado

Fevereiro de 2017

Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 14/02/2017
Reeditado em 29/10/2019
Código do texto: T5912679
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