6272-SONETO À VERDADE: AS APARÊNCIAS QUASE SEMPRE ENGANAM-Noneto-Poético-Teatral Nº 64-Soneto nº 6.272 Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*) Interação-interpretativa da reflexão de Klinger Sobreira de Almeida
6272-SONETO À VERDADE: AS APARÊNCIAS QUASE SEMPRE ENGANAM
Noneto-Poético-Teatral Nº 64-Soneto nº 6.272
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
Interação-interpretativa da reflexão de
Klinger Sobreira de Almeida:
(Tema: Aparência - Fonte de Enganos)
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Fonte de Engano leva ao mar penoso...
As aparências jorram dor e pena;
branco o sepulcro, mas é mal cheiroso:
_A podridão do mal à terra encena.
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Réus do homicídio, caso tão famoso:
_Os "inocentes NAVES" mudam cena!
Outro julgado... "morte do Veloso"
livre dos autos, solto em Mantena...
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O patamar moral requer AMOR,
verdade simples salva seu final...
A hipocrisia paga o vil valor.
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Nos Mandamentos, Leis Morais ensinam:
_João XXIII nos deu lição papal...
"As aparências quase sempre enganam."
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Belo Horizonte, MG, 20 de fevereiro de 2017
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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5917814
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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas
5 instrumentos musicais .
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos).
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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5917814
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta).
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto)
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Assunto: Aparência!
Garimpar a verdade! É cavar. Aprofundar. Localizar o veio da ganga impura e segui-lo até o ponto obscuro... Trazê-lo à luz, lapidá-lo. Então, a verdade resplandece... Guia e liberta!
O tema XXXII – APARÊNCIA→Fonte de Enganos – aborda uma faceta instigante da vida. Os antigos mestres já alertavam sobre o perigo de inferências em cima de aparências. Nestas, o falso assume contornos de verdade, e esta, de falácia. Lao Tsê, em Tao Te King, 800 a.C., sinalizava a fragilidade da compreensão humana no poema 41: “A verdadeira virtude parece vazia. A pureza perfeita parece maculada. A forte virtude parece enferma. A substância autêntica parece espúria...”
Caros leitores,
Reflitamos sobre o tema... Busquemos a essência das pessoas, fatos e coisas...
Saudações Acadêmicas,
Klinger Sobreira de Almeida – Cel. Ref/PMMG
Membro Fundador-Efetivo ALJGR
Membro Correspondente Academia Valadarense de Letras.
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