6326-SONETO À VERDADE XXXV-VIOLÊNCIA - Noneto-Poético-Teatral Nº 68-Soneto- Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil-Interpretando Klinger Sobreira de Almeida

6326-SONETO À VERDADE XXXV-VIOLÊNCIA

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Noneto-Poético-Teatral Nº 68-Soneto nº 6.326-

Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)

Interação-interpretativa da reflexão de

Klinger Sobreira de Almeida: (Tema: VIOLÊNCIA)

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A violência não resolve nada

porque está contra a Lei Maior Regente!

Somente aos frágeis falta a voz amada

da essência da alma e faz sofrer a mente.

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Ser violento não tem força armada,

gera derrota e todo o corpo sente;

a humanidade espera a vez marcada:

-Nichos de Luz, em forma bem latente.

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AMOR que flui perdão, atrai a bênção,

conduz o ser humano ao seu tesouro,

tira a reação contrária à boa ação.

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Supere a dor, procure ser AMIGO...

Autocontrole é a Chave de Ouro!

Nunca esmoreça:- "A Paz está contigo."

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 04 de abril/2017.

http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5961512

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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª; e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, EDE; Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético: CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais. (Noneto musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta). Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).

http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5961512

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TEMA: VIOLÊNCIA

Prezados Confrades e Confreiras,

Violência! Resolve? A história mostra que não. Por que, então, ela prevalece dominante? Rastreando a Verdade, agora no tema XXXV, a ousadia da resposta.

Eis o que envio à sua reflexão, sem receio do contraditório.

Saudações Acadêmicas,

Klinger Sobreira de Almeida – Cel. Ref.

Membro Fundador-Efetivo ALJGR/PMMG

Membro Correspondente Academia Valadarense de Letras

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Rastreando a Verdade (XXXV)

VIOLÊNCIA→Recurso dos Frágeis

A violência, seja qual for a maneira como se manifesta, é sempre uma derrota. (Jean Paul Sartre)

A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora. (Benedetto Croce)

Viver é relacionar. Entre pessoas. Grupos. Comunidades. Tribos. Nações. Povos. Só? Não! Viver implica no relacionamento com o meio ambiente em toda sua latitude.

Viver, no contexto da travessia terrena, é aceitar a plenitude da Vida. Contextualizar a Alma em sua eterna trajetória cósmica. Compreender o momento finito na essência do infinito.

A compreensão do viver – passagem fugaz, oportunidade de aprendizagem, aperfeiçoamento e elevação consciencial – conduz o Ser Humano à subordinação de um princípio imutável, à sujeição a uma Lei: o AMOR. Sim, o Amor que flui da Força Primordial é o princípio regente do universo. Quando caminhamos nos seus traçados – fraternidade, solidariedade, bondade, respeito à natureza, honestidade, coragem, humildade, perseverança, compaixão, altruísmo... – a ascensão nos espera. Quando nos desviamos por ínvias e sombrias veredas, perdemos a oportunidade.

A humanidade, ainda imperfeita em sua maioria, trilha por muitas veredas incompatíveis com a Lei do Amor. Dentre elas, a Violência – resquício da animalidade inferior que só se move por instintos – assoma vulto, e constitui, tal qual chaga gangrenosa, terrível fator de retardo da trajetória cósmica da Alma.

Violência é força arbitrária e subjugadora, constrangimento indefensável, fúria, barbárie, crueldade, desumanidade, coação sem limites, imposição pelo poder, intimidação, truculência do forte contra o fraco, agressão indistinta ao homem ou à natureza... Seus efeitos: destruição, física e/ou psicológica; lesões e traumas às vezes irrecuperáveis; terra arrasada; devastação paulatina da natureza.

A chamada civilização, em sua marcha de milênios, exibe guerras medonhas, invasões com massacre de povos, genocídios inclementes, tiranias devastadoras de vidas em massa, perseguições religiosas com práticas de torturas e mortes cruentas em guilhotina, forca e fogueiras... Tudo isso manchou; enodoou e fortaleceu o caldo de cultura da violência individual, familiar, coletiva, profissional, terror público em todas suas nuances...

Os homens afeitos à violência – doméstica, econômica, política, social, ambiental... – têm hoje, graças ao avanço da ciência e às prospecções metafísicas, um perfil psicológico bem definido: baixo nível consciencial (moral), ignorância espiritual, covardia latente e medo enrustido. São enfermiços.

A humanidade, sem embargo da sobrecarga da violência contemporânea, acha-se em trajetória espiritualmente evolutiva (...os mansos herdarão a terra). Nichos de luz expandem-se em todos os rincões, irradiando paz, fraternidade, justiça e liberdade. E, nesse contexto, a Violência toma seu verdadeiro contorno: Recurso dos Frágeis.

Klinger Sobreira de Almeida – Mil. Ref.

Escritor, Membro Fundador ALJGR/PMMG

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 04/04/2017
Reeditado em 04/04/2017
Código do texto: T5961512
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