Imagem da net



PESSOAS DO PEITO [740]
 


Aos amigos, as sedas! Vá meu terno,
vão meiguices, jorrando das papadas.
Só, na cisma, distância, dou unhadas,
talvez mande é curtirem bom inverno.
 

Um cordeiro que fui, às madrugadas,
mais nem canta fanfarras de moderno;
e não creio nas provas desse inferno
que provém das crendices rotuladas.
 

De repente, de um torto vão às fuças,
e, com força, também, se rifa o rei?!
– Ouvirei os teus ais, se me soluças.
 

Aos amigos, por fim, as batatinhas!...
Tibetanos, mongóis, qualquer sansei.
As pessoas do peito são das minhas.
 

Fort., 08/05/2017.

 
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 08/05/2017
Reeditado em 08/05/2017
Código do texto: T5993005
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.