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A PAUTA [743]
No agreste d’alma pode haver ternura,
e nos desertos floram as miragens;
cenários simples geram, pois, paragens
que pasmam toda humana criatura.
Em ti, contemplo só gentis paisagens.
A tua voz os meus ouvidos cura,
e da minha alma agita-se a fervura,
e o coração batuca traquinagens.
Teu corpo, em tomo d’arte convertido,
aos sentimentos rima, e toca flauta,
e ao meu viver vazio traz sentido.
No remo do teu rumo, vou à margem:
em meus dias, tu mais me és a pauta
da qual agenda sou, então, teu pajem.
Fort., 06/06/2017.
A PAUTA [743]
No agreste d’alma pode haver ternura,
e nos desertos floram as miragens;
cenários simples geram, pois, paragens
que pasmam toda humana criatura.
Em ti, contemplo só gentis paisagens.
A tua voz os meus ouvidos cura,
e da minha alma agita-se a fervura,
e o coração batuca traquinagens.
Teu corpo, em tomo d’arte convertido,
aos sentimentos rima, e toca flauta,
e ao meu viver vazio traz sentido.
No remo do teu rumo, vou à margem:
em meus dias, tu mais me és a pauta
da qual agenda sou, então, teu pajem.
Fort., 06/06/2017.