CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS SOBRE A DEFINIÇÃO E AMPLITUDE DO TRIVIOLETRA

Trivioletra – poema composto com tercetos horizontais, cuja construção poética funda-se, entre outros aspectos da composição de um poema, nas barras duplas que separam e sustentam os versos , entendendo t como cada linha composta de 3 versos entre as barras duplas, tomado na sua forma singular.

À primeira vista, a descrição acima é o primeiro elemento que chama a atenção do leitor quando visualiza um Trivio (Trivioletra).

Da leitura na íntegra, de um T, o leitor poderá apreender aspectos da Língua-Idioma em que foi escrito, sejam figuras de linguagem, pensamento, estilo e tantas outras técnicas e recursos da Estilística e Poética, existentes na Língua Portuguesa à disposição do escritor.

O conteúdo de um T, quando individual (TI) tem o DNA do autor, que imprime na sua composição, desde a concepção, seu humor pontual, sua formação, sua história de vida, sua visão de mundo, suas ideias, sua cultura, seu talento, seu gosto pela Arte, seu saber técnico, seja ele acadêmico ou empírico, enfim o conhecimento que amalgamou sua alma de poeta.

No caso dos TCs, os Trivioletras compartilhados, construídos por vários autores, a riqueza de conteúdo descrita acima, para os Trivios individuais, se multiplica e torna-se fonte inesgotável de surpresas, aprendizado e emoção que só o viver-fazer Poesia, de maneira solitária ou compartilhada pode proporcionar.

24/02/2016

Dirce Carneiro

Texto submetido e aprovado ao Grupo Trivioletra, Teoria Literária, do Face Book, por seu administrador-fundador Marco Bastos.

TRIVIOLETRA (TC): FAISCAR

F aróis da minha trilha // SEUS OLHOS // iluminam os trilhos (1)

A s raias da visão // na iris dos caminhos // - faísca e alfaias (2)

I ra nos olhos de safira // brasa ao vento // - sem luz só queima a casa (5)

S inais na escuridão // sina de luzir // estrelas do meu céu (4)

C entelha // brilho nos olhos // via, trilha, na ilha da fantasia (3)

A lmas que se perdem // acham essa luz // onde possam brilhar (7)

R aios no céu // arrepio // lampiões na cabana abandonada (6)

Dirce Carneiro, 1, 4, 7

Marco Bastos , 2, 5

Celinha Viol, 3, 6

TRIVIOLETRA (TS): FAISCAR

F aróis da minha trilha // SEUS OLHOS // iluminam os trilhos (1)

A s raias da visão // na iris dos caminhos // - faísca e alfaias (2)

C entelha // brilho nos olhos // via, trilha, na ilha da fantasia (3)

S inais na escuridão // sina de luzir // estrelas do meu céu (4)

I ra nos olhos de safira // brasa ao vento // - sem luz só queima a casa (5)

R aios no céu // arrepio // lampiões na cabana abandonada (6)

A lmas que se perdem // acham essa luz // onde possam brilhar (7)