reflexão

Vamos por partes, em qualquer parte da história cabe esta reflexão. Se a minha vida não merecer para mim mais do que o simples valor da andar a comer, amar, cuidar e tratar como se fosse o valor mais precioso que tenho e tento preservar, eu não andaria a pensar escrever sobre ela, dela e nela. Ora, para mim, é isso mesmo, a minha vida vale muito mais que o prazer que tiro dela: vale todos os prazeres que tenho e imagino. A minha vida vale tanto, vamos lá..., quase tanto que ou como a Mim :)
Vele eu à noite, revele de manhã este esforço, este cuidado, esta procura da Arte e mais não farei que a minha parte, a minha pequena parte, no esforço inglório mas que vai dando alguma glória para quem a tem ou com ela se satisfaz e, verdade seja dita, não sou de todo indiferente à "glória" da "imortalidade". Gostaria de fazer companhia ao autor dos "Lusíadas" ou ao autor da "Mensagem", sendo autor da "narrativa erótica" que passaria a Narrativa Heróica?
Em última análise é o gozoo, este prazer animal que me move; mais nada me comove, muito menos a Morte. As carpideiras, os frouxos, todos os que temem a Morte, os construtores de Céu que nada fazem da Vida que seja útil ao próximo e até a eles próprios, esses todos onde poderei procuR_ar-te também a ti leitor? Eu próprio, perdoa-me... Eu respeito toda a gente, respeito-te mas o que trago no peito são sonhos e nenhum medo: sou ateu até nem ser meu, sou da Mim e de mim... Pim! Morra o Dantas (dantes) morra... Fim!!

{Foto: "continuação", autor desconhecido...
Este texto seria "dia 6", mas escreverei outro dia 6, todos os dias escrevo, às vezes várias vezes ao dia, hoje, ainda farei, pelo menos, mais um texto. Um texto que procurarei pelo Mais... :) Pelo mais, o dia 6 de hoje estará em "626", aqui...
http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=306313}
Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 06/12/2006
Reeditado em 14/12/2006
Código do texto: T311274