SAUDADES
(Por: Hull de La Fuente)
 
 
Vim te dizer em Trovílias
a falta que aqui fazes
O que há, querida Emília?
São alicerces de bases?
 
São alicerces de bases
precisando de reparos
poesias não são capazes
dos suficientes amparos?
 
Dos suficientes amparos
para o ânimo trazer
ou meus versos ignaros
não te dão nenhum prazer?
 
Não te dão nenhuma prazer
publicar teus belos textos
neste caso o que fazer?
Estou fora do contexto.
 
Vim te dizer em Trovílias
a falta que aqui fazes.

 
 
**Maninha, bom dia! Por onde andas?**
**Milla querida, nos dê notícias. Abraços,**






 
 
A DECISÃO
(Por: Milla Pereira)
 

Mana querida, eu não sei
o que acontece comigo.
Quem sabe até me cansei
da convivência comigo.

Da convivência comigo
e de fazer poesia.
Por vezes, me contradigo
e me retorna a alegria.
 
E me retorna a alegria
em bons e raros momentos.
Mas, depois da euforia,
assalta-me o abatimento.
 
Assalta-me o abatimento
e só o quero é calma.
Não sei se este sofrimento
vem de meu corpo, ou da alma.
 
Vem de meu corpo, ou da alma,
e preciso me afastar.
É uma dor que me espalma
não posso mais postergar.
 
Não posso mais postergar
a decisão necessária.
Dar um tempo, p’ra me achar
dentro desta solitária.
 
Mana querida, eu não sei
o que acontece comigo.



 Peço desculpas a todos os amigos
e leitores, mas preciso de um tempo.
Só por alguns dias.
Abraços a todos.