Metamelancolia (Para o título não ser maior que o texto)

Sentada no quarto, olhando a paisagem, de uma tela, distante dela e daquele lugar em que permanecia.

Permanecia artisticamente e temporalmente paralisada, por simplesmente ter falta de tempo, pois gastava-o no labor das obrigações que visam o futuro. Algumas questões dissertativas e de múltipla escolha.

“Há tempo para todas as coisas”, disse o maior sábio do mundo e de fora dele. –Há tempo para todas as coisas, Fulana! Dessa vez o resultado foi muito mais incisivo.

Por que é que certas coisas custam a ir embora e agora já não mais falo desse negócio de tempo, me perdoem, mas sim de sentimento. A palavra fere mais do que armas de fogo na guerra do dia-a-dia.

Me perdoe melancólicos são assim melancólicos, bitolados com diversas coisas, umas até inexistentes e ficam divagando... Acredita que isso lhes dá um pouco da sua criatividade característica (ponto de interrogação) (Ps: essa tecla quebrou no meu pc, eu normalmente copiaria do Google, mas estou com pressa)

Isso é a mais pura metalinguagem da melancolia, pois esse texto está cheio dela. Foi feito por uma melancólica, num momento de melancolia, escrito talvez para outros melancólicos, em outros momentos melancólicos.

Aff... Não vai dar para publicar uma dr@%# dessas.

Me perdoem pelo tempo roubado de sua curta vida por esse troçinho, se lhes serve de consolo ele roubou o meu também.

LizaBennet
Enviado por LizaBennet em 22/07/2017
Código do texto: T6061914
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