Saudades da Cidade Litorânea

Saudades da Cidade Litorânea

Meus olhos anseiam ver o mar

E minha pele quer sentir o vento...

Forte e refrescante batendo no rosto...

A felicidade é imensa só em pensar!

Logo me sinto dentro da praia...

Naquela água terapêutica mergulhado...

E nos lábios um sorriso apaixonado...

É o meu habitat... A minha cidade litorânea!

Ouço a voz dos habitantes com o som das ondas,

O assovio, o grito dos jogadores na areia...

O ambulante grita oferecendo vida sadia:

Ó o mate! Água de coco e naturebas geladas!

Sinto ainda a água de coco na boca...

Também sindo os meus pés andando na areia...

Como é gostoso lembrar das sereias...

Das morenas lindas que desfilam como bonecas...

Não importa as violências e as balas perdidas!

Não importa a louca vida do transito!

A alegria e a beleza da alma estão garantidas

Em ver com bom humor a vida. Um povo impoluto.

Saudades fazem viver a imaginação...

Criada por alucinações da alma ferida,

Que não mais quer uma vida fingida...

É uma febre provocada por abafar a rejeição!

As belezas daqui consolam e são maravilhosas

Os lindos animais e suas árvores tem linda canção,

Mas são outro ritmo, outra beleza, outras emoções,

Outras paisagens, outro chão, outros risos, outra vida.