DO VENTRE DE MULHER...

Das dores da própria sorte.

O rebento floresceu.

Vívido o brilho, o olhar.

E as lágrimas, a denunciar.

Norteando a linha do destino.

Traços, menina ou menino.

Rebento a despontar.

Erva doce no ar.

Dona de todos nós.

E Rainha, ou mesmo algoz.

Maleável em seus instantes.

Urge a presença, sabedoria.

Lírio no jardim dos homens.

Haver dos perseverantes.

E rendendo coro aos teus anseios.

Rapsódia em meus devaneios.

O Guardião
Enviado por O Guardião em 24/07/2006
Reeditado em 07/03/2007
Código do texto: T200882