Poesia a Brotar das Vísceras
Pascigo, láparos à solta
Onde desce cálido sol
Excelência em versar
Sereias e mares
Inebriante e intensa alma
Alma de poeta!
A encantar, a marulhar
Baço, fígado e rins
Renitente, o eco voa
Ondas em pensamentos
Temporada reluz em sonhos
Atitude e prosa, dia santo
Rei das penumbras a discorrer
Dentre cavas e desertos, ruas e incertos
Aliteração inequívoca da mente
Sempre que sente
Velas, candeeiros, cadeados de beleza
Ínterim de agonia, sorria!
Sangue profuso; veias dilatadas, exacerbadas
Catre ao aguardo do mundo, atemporal
E na janela, harpas, violinos e temporais
Ruídos em melodias, sonetos e tais
Anjos a guardiões, paixões inexoráveis
Secretam, expelem e amam.