Poesia a Brotar das Vísceras

Pascigo, láparos à solta

Onde desce cálido sol

Excelência em versar

Sereias e mares

Inebriante e intensa alma

Alma de poeta!

A encantar, a marulhar

Baço, fígado e rins

Renitente, o eco voa

Ondas em pensamentos

Temporada reluz em sonhos

Atitude e prosa, dia santo

Rei das penumbras a discorrer

Dentre cavas e desertos, ruas e incertos

Aliteração inequívoca da mente

Sempre que sente

Velas, candeeiros, cadeados de beleza

Ínterim de agonia, sorria!

Sangue profuso; veias dilatadas, exacerbadas

Catre ao aguardo do mundo, atemporal

E na janela, harpas, violinos e temporais

Ruídos em melodias, sonetos e tais

Anjos a guardiões, paixões inexoráveis

Secretam, expelem e amam.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 10/09/2006
Código do texto: T237148
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