O cheiro da minha verdade

Angustia-te a serenidade do meu silêncio?

Não especulo sobre as (im)possibilidades do amanhã.

Textos vários tergiversam sobre a vida

regrando o teu modo de pensar,

obliteram a tua autonomia

para -de tal modo- a sanidade usurpar.

Ojeriza pode te causar minha descrença.

Lamento, porém minha crença é amiga da atitude.

Iminente é a urgência da virtude,

guardada para depois que valor ela terá?

Algum dia o sol fugirá dos meus olhos,

restará –quiçá- a serenidade do silêncio mais profundo...

Enquanto isso colho rosas vermelhas para o meu amor.