“Admirável sonho novo”

Sob a escuridão solene do desalento ele percebe estar só,

A complexidade de um sistema de padrões hereditários assola-o em pensamento,

Vez por outra um clarão, demonstra vultos dantes não percebidos,

E com a chegada do crepúsculo, descobre a doce morada da solidão,

Inerte diante de tal “acaso” escreve seus medos em forma de versos,

Frente a seu reflexo no espelho, procura traços de uma ignorante juventude passada,

Mas não encontra nenhum...

Percebe por fim o “admirável mundo novo” tal qual “Aldous Huxley” fizera no passado,

Quem dera fosse um filho do “acaso” liberto de seu pensamento “autodestrutivo”,

Quem dera o mundo pudesse ser a literatura que tanto agrada seu coração ferido,

Pobre e aturdido ele apenas espera o sono derramar-se sobre seu corpo,

Para que assim possa sonhar um pouco.

“Aldous Huxley, escritor do Best Seller “Admirável mundo novo”.”

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 16/02/2007
Reeditado em 18/02/2007
Código do texto: T383095