6575-MORTE E COSMOGÊNESE HOMINAL - Acróstico-reflexivo Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
6575-MORTE E COSMOGÊNESE HOMINAL
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Acróstico-reflexivo nº 6575
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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Descrição hominizada
“entre duas simbioses”
no encanto e desencanto,
nascer, viver e morrer,
gera atração psíquica
com totalização crítica,
cria reflexão da evolução
cósmica do conhecimento:
“Mens sana” simbiótica
para melhorar a interpretação:
Transformação ao despertar;
o muro da MORTE
é alto e impermeável à razão.
O homem tem sistema pensante;
a realidade do corpo-pó,
é abstrata universal no espírito.
O consolo no desaparecimento
após a inexorável morte
leva nosso olhar ao horizonte;
exige renúncia materialista.
A essência perene do universo
transcende o movimento do repouso.
Sob a forma consciente
como que as diferentes fases
física e psíquica do mundo,
a morte faz desaparecer
todas as coisas terrenas
da humanidade inteira,
a partir do EU-Superior.
A vida individual é breve
Nesta trajetória terrestre.
Diante da morte das coisas,
novo estágio é definido.
O poema lido no velório
do Cel. Antonio Norberto dos Santos
é “justo” soneto, “na justeza da
mensagem e na finalidade”
Diante da morte do Acadêmico,
houve um esforço específico
da real necessidade
de se explicar a decomposição
da matéria que um dia
sorriu e agora, enxuga prantos.
expostos os “louros”
Que significam “triunfo”
qs duas naturezas: “carne-pó”
desde a laboriosa gestação
até o pó do retorno humano
a Pátria Espiritual imortalizável.
Na verdade, os ipês floridos
em comunhão florescem no coração
das coisas, no espaço e no tempo,
até que novo estágio
faça esquecer os sofridos
limiares, bem definidos.
Na tomada de consciência
do papel exclusivo
de elevação e sabedoria:
Morte é libertação da alma.
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Belo Horizonte, 29 de agosto de 2017.
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/6098860