Mário Quintana

Menino poeta passarinho, voastes para outros ninhos.

A vida em versos; o amor, em poemas declarado.

Rimas da solidão, declamadas em redondilhas.

Incomparável ternura no olhar, trazias.

O poema mais belo, nos ofertava.

Qual pássaro livre, sonhou em poético vôo,

Uma emoção, a cada estrofe grifada.

Imortal em tuas palavras, ainda vives!

Nas tuas faces, a lembrança, da inocente candura,

Tu poeta! Desvendastes o véu de tua alma!

Ainda poetizas, em cada esquina, em cada escola.

No doce sabor do recitar, teus versos!

Ainda emociona, os corações solitários!